segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Os Tomos de Taylor - Capítulo 5

God save the Grease

Não era minha imaginação. As gárgulas estavam mesmo se mechendo. Com um salto a primeira, portando um machado, veio plainando até o meio do telhado e atterisou com um estrondo. Forgath partiu pra cima com toda a sutileza de um anão. Acompanhei de perto pensando em alguma saida. A melhor solução que encontrei foi criar um Grease aos pés da gárgola e torcer pra que ela não pudesse simplesmente bater asas e voar. A magia funcionou e, imediatamente, a gárgola escorregou e precisou das asas e dos braços pra se apoiar. Com seu alvo indefeso, Forgath sentou o machado.
Tudo parecia resolvido quando a outra gárgola resolveu vir pra festa. Esta veio direto em minha direção e cuspindo fogo! Como estava também planando, tive a impressão que o peso delas era muito grande para poderem voar. Conseguiam apenas plainar. Fui a beira do telhado e criei outra área de Grease. Com sorte a gárgola escorregaria telhado abaixo. O plano funcionou pela metade a gárgola escorregou e quase caiu, mas usou seu rabo em forma de machado para encravar no telhado e se segurar.
Depois de várias machadadas em uma gárgola indefesa, Forgath finalmente conseguiu reduzir o inimigo a cascalhos. O anão veio logo em seguida correndo em direção a segunda gárgola. Devido a graça, leveza e sutileza de Forgath, resolvi já preparar Levitation caso o inevitável acontecesse… mas estava enganado. Forgath acertou a gárgola em cheio. Mesmo assim ela nem sentiu. Inimigos de pedra são bem… digamos… casca grossa. O anão então acertou o machado no rabo da gárgola que se preparava para um salto. Ela plainou, e voltou cuspindo fogo. Como a região afetada por Grease é indistinguível, a gárgola (agora sem rabo) voltou a pousar na magia e, novamente, caiu. Desta vez precisou das asas pra se segurar tornando-se um alvo fácil para o machado de Forgath. Algumas (dezenas) de golpes mais tarde e a segunda gárgula foi derrotada.

Sino

Depois de um breve descanso fomos ver a torre do sino da catedral. Nada de especial a não ser o gigantesco sino (tentei tocar mas precisei da ajuda do Forg). Ao longe vimos o portão em direção a Skyrim abrir. Também vimos uma pequena fortificação a beira da estrada iluminada com tochas. O milagre Seeker nos contou que nossos companheiros estavam na estrada, com exceção de Ogmaug, que estava em algum lugar fora da estrada. Depois de pegar o rabo da gárgola, que aparenetemente serviria como um machado grande, fomos cuidar do cofre em cima do altar. E do esqueleto cão-de-guarda do cofre.

Ralof

A luta foi rápida. Coloquei Great Haste em Forgath e o anão rapidamente derrotou o esqueleto. Só teve um pequeno probleminha. Alguém, finalmente, acertou o anão. Ele quase morre. Como os milagres Major e Minor Healing são extremamente difíceis de se aplicar em si mesmo, o anão estava bem mal. Decidimos terminar o mais rápido e atravessar o portão. Vasculhamos a catedral mais uma vez e encontramos, no segundo andar, um quarto escondido, com uma pequena prisão. Dentro dela nosso companheiro Ralof, inconsciente. Depois de curado, Ralof nos contou que foi atraído pra perto da igreja por um vulto alto e com chifres quando, de surpresa foi captudaro pelas gárgulas. Demos o rabo da gárgula para Ralof, como lembrança. oltei para o telhado para investigar a marca dos guerreiros do sol vista antes. Não vi mais a marca. Ao invés disso, vi um vulto dourado (diferente dos vultos das Brumas de Everett) de um guerreiro do sol. Talvez o anão não estivesse alucinando aquela visão a dias atrás. Ou talvez eu não devesse mais roubar os biscoitos da ração dele… Mas esse guerreiro do sol não foi a única coisa estranha que vimos. Na torre do sino encontramos um tal de Perdoador. Algum maluco, certamente fugido de algum sanatório, que achava que estávamos a mais de um século atrás, e aparecia do nada. Mais confusão espaço-temporal das Brumas de Everett.
Sem gárgolas e sem esqueletos, resolvemos dormir na catedral. Pelo menos teríamos um teto.

Bjarte

No dia seguinte encontramos Bjarte. Ele quase virou comida de troll. Ralof, empunhando o rabo da gárgola, e Forgath, empunhando o machado abençoado (que encontramos no cofre da catedral), derrotaram rapidamente o troll. Ajudamos Bjarte como pudemos e este retribuiu o favor curando um pouco Forgath. Decidimos atravessar o portão já que o deus de Forgath não parecia mais nos ajudar a localizar Ogmaug.

Skyrim e o fim das Brumas de Everett

Encontramos o portão aberto, guardado por soldados portando o brasão de Falkreach (só fiquei sabendo disso mais tarde, quando chegamos em Falkreach, mas chega de spoilers). O chefe da guarda, Tior, nos deixou passar tranquilamente. Como de costume nas Brumas de Everett, a segunda pergunta é sempre “Em que ano nós estamos?” A resposta foi uma data mais de um século atrás. Ao passar o portão ele se fechou. Após uma pequena distância, Forgath e eu retornamos ao portão para fazer mais perguntas. Tior não estava mais lá, o portão estava abandonado, a não ser por um guerreiro em armadura adornada com um lobo. Este não foi muito gentil, acusando-nos de roubo. Após uma rápida análise decidimos que limpar o sangue do pobre-coitado das nossas armas daria muito trabalho e resolvemos deixá-lo vivo.

Falkreach

Acho que agora sim posso dizer: Finalmente em Skyrim! Chegamos em Falkreach a capital do Hold de Falkreach. Encontramos a cidade quase em ruinas. Poucas famílias famintas e desesperadas. Uma mulher até tentou atacar Forgath mas o anão nem percebeu… acho que preciso de uma armadura de placas completa também. Também descobrimos que nós “voltamos” para o nosso tempo, i.e. saímos das Brumas de Everett.
Conseguimos convencer o prefeito de que não causaríamos problemas e ele permitiu que ficássemos uma noite lá. Conseguimos também cuidados para Forgath, Bjarte e Ralof. Na manhã do dia seguinte saímos à caça de alguns ogros que roubaram comida da cidade. O prefeito e o resto da cidade achavam que não iriam nos ver mais. Voltamos antes do almoço, com comida suficiente pra cidade toda por dois dias. Foi o suficiente pra eles perceberem que éramos poderosos o suficiente pra matar toda a vila, se assim quiséssemos, mas que estávamos dispostos a ajudar. Parte da comida estava estragada, mas um Purify Food de Forgath deu um jeito. Todos na cidade ficaram maravilhados.
Próximo passo: achar nossos três companheiros perdidos e salvar essa trágica vila da destruição.

p.s.: Plano de reconstrução de Falkreach

Acho que minha magia pode reformar os muros e construções quebradas de Falkreach. Talvez com alguns fiéis seguidores eu tenha energia para isso…

p.p.s.: Ogros, humanos e o tênue equilíbrio da vida

Os ogros que roubaram a comida de Falkreach eram uma família. Faminta e desesperada, não muito diferente das famílias em Falkreach. Fiquei um bom tempo pensando o que um deus como eu faria numa situação dessas. Ninguém deveria simplesmente morrer de fome. Por outro lado, a região é muito ruim: terras não muito férteis e sem muita caça. Ou seja, a região não tem como suportar uma grande população, seja de ogros ou humanos. A natureza é cruel mas indiferente. Ogros e humanos fazem o que podem para sobreviver. Talvez, com o desenvolvimento da agricultura na cidade, os habitantes de Falkreach passem a precisar menos de caça. Por sua vez, sobraria mais caça para os ogros. Acho que esse é o caminho, enriquecer os humanos pra que esses deixem a natureza para os seres menos intelectualmente avantajados. Sem ofensas ogros.

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