segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Os Tomos de Taylor - Capítulo 6

Reconstrução de Falkreach

Com Bjarte me ajudando com energia mágica e meus mais novos fiéis seguidores: Tim, Mei e Sofia (as três crianças da cidade) orando por mim passei a tarde reconstruindo a parte mais destruída dos muros. Canalizei tanta energia para mover terra que também aprendi a fazer terra! Chamei essa nova magia, criativamente, de Create Earth.
As crianças me ajudaram orando um mantra que inventei. Dei de presente uma pedra iluminada com Continual Light para cada uma.
A reforma ficou interessante. Como transformei a terra em pedra já no lugar correto, a parte nova do muro parece natural. A pedra não é trabalhada e a impressão é que realmente vem do chão. Como uma grande rocha que faz parte de uma montanha. É como se a natureza estivesse protegendo a cidade. Adicionei também um pequeno detalhe. Nas partes do muro que ergui coloquei meu emblema. Espero que o povo da cidade e os viajantes passem a reconhecer o símbolo do Chosen One.



Lokir

No dia seguinte saímos cedo, eu e Forgath, em busca de Lokir, que parece estar a menos de um dia de viagem ao sudeste de Falkreach. O encontramos caído de um penhasco. Vivo, provavelmente porque a neve amorteceu a queda. Levitei-me até sua posição e, de lá, levitei-o de volta a estrada. Ele estava com as pernas feridas e não conseguia caminhar. Tive que levá-lo de volta a Falkreach levitando. Nunca usei tanto essa magia.
No caminho, perto de onde encontramos Lokir, vimos uma torre de pedra com o topo destruído. Um ar muito sinistro no lugar. Lokir diz ter se abrigado na torre mas foi assustado por barulhos estranhos e, no meio da noite, não viu o penhasco. Ele também comentou que se perdeu nas Brumas de Everett e, depois de cruzar o portão de Skyrim, foi perseguido por guerreiros com armaduras com uma marce de lobo (o que me lembrou daquele guerreiro que encontramos no portão). Por isso tentou se refugiar na torre em ruínas. Do topo desta torre vi uma outra ruína, bem maior, no lado oposto do vale—na cadeia de montanhas ao norte de Falkreach. Forgath queria seguir diretamente para lá, mas distância era grande e Lokir precisava de socorro e descanso imediato.
Voltamos a Falkreach no começo da noite. Onde a cidade toda estava na praça principal.

Uma velha sombra

Aparentemente a menina Sofia tinha desaparecido. Esse era um caso bem diferente do grupo de homens que sumiu no dia anterior. O prefeito notou que aqueles eram dissidentes que queriam que a cidade fosse abandonada e que o povo deveria se instalar perto de um lago ao norte. A menina, no entanto, tinha apenas nove anos e não era do tipo que fica brincando de se esconder.
Seeker de Forgath contou que os dissidentes realmente tinham ido em direção ao lago mas a menina estava indo para sul, em direção a Cyrodill. Depois de ser acusados pela mão da menina (lembra das facadas?) mostramos que na verdade queríamos ajudar. Não tínhamos nenhum tempo a perder e partimos na direção que o Seeker nos dizia.
Atravessamos o portão de Skyrim aberto, com marcas de batalha, e pedaços do pobre Tior. Forgath pegou seu escudo e encontramos algo como um anel mágico que, depois de experimentar, descobri que me deixava alerta. A menina parecia estar na igreja, mas se continuássemos chegaríamos lá ainda essa noite.
Na igreja encontramos a menina amarrada e uma fogueira no salão principal. Muito familiar pro meu gosto. Mas exatamente o que Forgathe queria: uma chance de pegar a Elizabeth de jeito. Greate Haste e Forgath partiu para o ataque. O combate foi rápido e Elizabeth caiu. Seu corpo começou a pegar fogo enquanto as chamas da fogueira se intensificavam. Pensando rápido, o anão usou a água benta obtida dos padres na igreja de Appleswatch para apagar a fogueira. Ouvimos um grito extridente de Elizabeth e sua imagem sombria desaparecendo. Sua espada maligna apareceu nos restos da fogueira e acho que esta foi a última vez que vimos Elizabeth.
Quase morri. Apenas um acerto e este corpo humano frágil quase se desapega dessa alma divina. Preciso arranjar um jeito de transcender esse corpo mundano.

Ogmaug

Precisávamos voltar, mas decidimos investigar no caminho a construção com luzes ao norte.
Pedimos para Sofia ficar quietinha esperando do lado de fora e fomos até a construção. Forgath entrou primeiro pela passagem coberta em espessa névoa que deixava o interior indistinguível. Lá dentro, dois cachorros morto-vivos atacaram Forgath que os trucidou sem um pingo de suor. Aparentemente eles não conseguem morder através de armadura de placas.
Mas logo o mestre dos cachorros apareceu. Um ser alto e com chifres, portando duas enormes e enferrujadas espadas longas. Ajudei meu amigo anão como pude: Great Haste . Mas tivémos muita sorte. Na sede de matar os invasores o demônio acertou o próprio braço em uma investida. Seriamente debilitado e com Forgath acelerado não sobrou muito do demônio. Ainda tive tempo de criar uma pequena magia que estou aperfeiçoando a tempos: Stone Missile. Depois de cuidar do chifrudo fomos investigar o local. Era pequeno e apinhado de carnes penduradas, como um açougue, mas com a maior parte das carnes podres. Felizmente uma delas estava bem fresca, viva pra falar a verdade. Encontramos nosso companheiro Ogmaug pendurado em ganchos e segurando a sua vida por um fio. Se tem um nórdico casca grossa é esse. Ele devia estar sofrendo por dias naquele inferno.
Forgath fez um trabalho adimirável de cura em Ogmaug. Dei-lhe minha mochila e enchemos com as carnes que pareciam ainda consumíveis. Voltamos rápido para Falkreach e fomos recebido com festa por ter achado Sofia e Ogmaus, além de trazer mais de 50kg de carne. O fato de eu trazer alguns kilos de carne flutuando na minha frente também causou adimiração.
Falamos para o prefeito que muito mais carne poderia ser recuperada se tivéssemos acesso a uma carroça. Com a ajuda de Ogmaug e Ralof trouxemos a carroça cheia de carne, já ao raiar do dia. Forgath purificou a carne e nos retiramos.

O nascer de uma lenda

Dormi ouvindo os cantos da cidade de alegria e esperança. Ouvi as crianças ensinando o mantra que inventei para os adultos e todos se juntando na cantoria.
Nos anais da história, quando a acenção do Chosen One for descrita, Falkreach será lembrada como a cidade original. A cidade dos primeiros discípulos de Taylor, the Chosen One.

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