domingo, 24 de janeiro de 2016

Quinto dia de campanha:


Os sentidos de Taylor estavam corretos, o Gárgula estava vigiando. Apos um rugido gutural, a criatura pula e plaina com suas asas rachadas, pousando em frente a Forgath.
Com a ajuda de suas bênçãos, o guerreiro consegue segurar a luta enquanto Taylor prepara um feitiço de GREASE no telhado, aproveitando sua inclinação natural. Derrubado, o gárgula não consegue se levantar e se torna um alvo fácil para o machado de Forgath. Porem o ultimo gárgula da torre também se levanta e avança sobre Taylor. Apesar de não ter uma alabarda como o anterior, possuía um rabo longo com cabeça de machado e era capaz de cuspir fogo. Taylor consegue se esquivar e utiliza a mesma magia. O gárgula, mais preparado, se prende ao telhado cravando seu rabo no chao, porém Forgath é capaz de quebrar o rabo. Em uma ultima tentativa, o monstro pula e com suas asas tenta planar na direção de Forgath, cuspindo fogo, porém o anão é capaz de desviar, e por fim destruir sua asa. A dupla se mostra capaz de superar adversários superiores utilizando preparo e boa tática.
Entrando na torre, encontram uma pequena sala vazia e uma escada para escalar até o sino. Taylor sobe e percebe que o sino é imenso e não consegue movimentar o pendulo, sendo necessário ajuda do anão.
O sino tem uma ressonância incrivelmente forte, alta e profunda. Do topo da torre, tentam observar o caminho que devem seguir e a região em volta e apesar da grande neblina, Taylor consegue enxergar ao longe um portão na estrada, similar ao portão que entraram anteriormente, vindo de Cyrodiil. Após um tempo o portão se abre, como em resposta ao sino. Taylor sabia que estavam na direção certa.
Era hora de voltar a igreja e verificar o baú no altar. Preparado com suas magias de força e defesa, Forgath quebrou o velho cadeado do baú e como esperado, a grande armadura em frente ao altar veio em sua direção. Em comparação aos gárgulas, a luta se mostrou rápida e mais fácil. Porém a espada daquele que outrora fora um grande guerreiro, ainda era pesada e afiada, deixando sua ultima marca no peito de Forgath.
Abrindo o baú o Anão encontrou um machado abençoado. Era um machado com cabo longo, feito em bronze, deixando-o pesado, e com a lâmina como uma lua crescente, parece que em outra época possuía uma ponta, como uma alabarda, mas apenas a marca existia agora na cabeça do machado. O modelo parecia antigo, tanto pelo material, quanto pelo tamanho e formas. Um machado longo cuja benção fortalecia os ataques de acordo com a fé de quem o portasse. Era, certamente uma arma centenária, legado de alguma guerra santa.
Decididos a dormir na igreja antes de seguir viagem, Taylor resolve explorar o local e percebe que no segundo andar, a parede fechada com madeira parecia não ser o fim do corredor. Rapidamente Forgath abre o local e encontram uma pequena sala, que apesar de abandonada, possuía uma porta de metal em barras, como uma prisão, fechada. Intrigados, Forgath derruba a porta e encontram Ralof, desmaiado.
Após curar seus ferimentos e acordar o nórdico, conversam sobre o ocorrido. Ralof explica que acordou na fogueira aos gritos de Ogmaugh, assim como ocorreu com a dupla, e desde então veio seguindo a estrada até a bifurcação da igreja, quando viu um demônio, enorme, com chifres. Ao tentar seguir o demônio, foi atacado por um dos gárgulas, que após uma luta intensa, foi capaz de arrancar o rabo mas foi atingido por seu machado e acordou na cela. Isso explica porque apenas um gárgula ainda tinha rabo. O outro rabo, Forgath entregou a Ralof, para que usasse como arma 
A dupla volta até a torre, para tentar avistar algo, talvez o esconderijo do demônio, enquanto Ralof fica vigiando a entrada do telhado. De cima da torre Taylor percebe uma pequena construção de pedra, que parece iluminada por um fogo fraco. A construção estava fora da estrada principal, para o lado oposto a igreja, mas não era possível ver um acesso desenhado devido ao terreno irregular e a névoa densa.
Ao descerem do topo da torre, são surpreendidos por uma figura, vestida como um padre, porem com uma mascara e roupas pretas, na salinha de acesso a torre. Oswald of Carim era seu nome e a conversa foi totalmente insana. O padre se apresentou como o perdoador da igreja. Além disso, nada de concreto foi entendido, pois o mesmo disse que sempre esteve lá, mesmo não tendo sido visto anteriormente e aparentemente, quando perguntado sobre que dia era, a resposta estava em uma data a mais de um século atrasado. Ao se reencontrarem com Ralof o nórdico confirma que ninguém passou pela porta e parece não ter enxergado a figura. Taylor associa a figura com o homem misterioso que havia lhes dado a tarefa com Elizabeth, já que ambos tratavam de pecadores, o que outrora referia ao mesmo deus, porém, não tinha certeza, já que um parecia ter uma abordagem pacifica e o outro uma mais energética. 
Por fim Taylor volta para investigar a marca do guerreiro do sol, e percebe que a mesma estava minguando. Enquanto desaparecia, podia ver a aura do guerreiro, como os fantasmas brancos que atravessavam a estrada, porém com uma luz dourada, atravessando o telhado da igreja, com as armas empunhadas, como uma visão de algo que foi ou será.
Após preparar suas magias de proteção(Watchdog) o trio passa a noite na igreja.
No dia seguinte, saindo da Igreja, Taylor pode ver um vulto enorme, com chifres. Desconfiados de que poderia ser o mesmo demônio citado por Ralof, seguem rumo direto para o portão, para não cair em mais armadilhas.
Com frequência, Forgath recorria a seus deuses para tentar encontrar o paradeiro de seus companheiros (seeker). Até que em uma de suas preces percebe que Bjarte estava por perto. Decididos a encontra-lo, saem da trilha e seguem morro acima, até uma caverna com grandes pegadas e marca de sangue. Logo avistam um ogro, comendo algum pedaço de carne ensanguentado. Facilmente derrotam o Ogro. O rabo do gárgula se provou uma ótima arma, extremamente forte, porém devido a ser parcialmente maleável, ao executar um movimento, se enverga, não tendo o alcance máximo que parece ter. Ralof o chama de Gargoyle's Tail Axe. Para alivio de Taylor, o sangue era de um servo que o Ogro saboreava. Bjarte estava inconsciente e ferido no fundo da caverna, mas estava agora salvo.
Os quatro seguem pela estrada e chegam até o portão. Duas tochas mantinham o local iluminado a noite. Dois guardas com arco, dois guardas com lança e um guarda líder, com escudo e espada, protegem o local. O escudo possui a marca de um servo e Ralof desconfia que seja a marca de Falkreath, primeira cidade de Skyrim após a estrada, apesar de acreditar que estaria destruída. 
O guarda os recebe pacificamente e os deixa passar sem problemas. Quando questionado sobre a data, novamente a dupla recebe uma resposta sem fundamento, como uma data de mais de dois séculos.  Após se distanciarem do portão percebem que o mesmo está escuro lá atrás, sem a luz da lanterna. Forgath e Taylor voltam para verificar e são encarados por outros guardas. Dessa vez mais agressivos, dois guardas possuíam armaduras de aço e couro e o líder portava uma armadura ornamentada com os símbolos de um lobo. E como líder da matilha foi direto.
-Vocês podem ter enganado o pequeno cervo, mas nunca irão passar desapercebidos pelos olhos do lobo. Não tentem saquear nada dessa terra. Esse machado que o Anão carrega, não os pertence. Vão embora ou se arrependerão.
Sem um entendimento claro a dupla volta para Ralof e Bjarte e seguem caminho, não pelo medo da ameaça, mas por não entender o que está, de fato, acontecendo.
Após algumas horas de caminhada, podem avisar uma grande vila, que apesar de visivelmente destruída, possui vida.
-Inacreditável! - exclama Ralof , enquanto corre em direção a vila.
No portão de entrada da mesma, restos da bandeira são vistos, parte do símbolo do Cervo e bandeiras queimadas. Apenas uma criança está na praça central, bebendo da fonte, enquanto as pessoas parecem estar nas casas, preparando alguma comida.
- Socorro! Invasores! - a criança corre para casa espantada e com medo ao ver o grupo se aproximar.
Logo a mãe da criança sai de casa, com um facão de cozinha e o Pai atrás, com uma machadinha. Outra família também aparece, porém se mantem distante.
O que ocorre a seguir é uma longa discussão resumida entre desentendimentos. O grupo declara sua origem e sua intenção pacifica, mas a população claramente não acredita e a situação fica tensa. A mãe, nervosa, quase ataca Forgath, mas o grupo não gostaria de ter de machucar ninguém sem motivos e segura a situação até que um homem mais velho se aproxima, aparentemente algum líder local.
Após uma longa conversa o líder aceita que os visitantes são pacíficos, apesar de não acreditar totalmente em sua história. Era claro que, se fossem ofensivos, possuíam armas e capacidades superiores. Porém ainda tinham um grande problema.
Os visitantes procuravam abrigo e comida, mas a vila não possuía ambos. Apenas as casas habitadas estavam inteiras, as outras ainda demonstravam marcas da guerra, com paredes e tetos queimados e caídos. Mas o principal era a falta de comida. A cidade estava minguando. Com a colheita comprometida devido a destruição causada por animais selvagens famintos ou Ogros e com os animais que os Ogros também matavam e levavam embora, mal possuíam alimentos para se sustentar. 
O grupo negocia abrigo temporário em troca de ajuda para a cidade e o líder aceita, improvisando um telhado em uma casa abandonada. Na manha seguinte um dos guardas trás uma sopa de batata e era tudo que teriam ate o momento. 
Sidd, o líder, informa que os Ogros levaram , na manha do dia anterior, dois cordeiros e o grupo decide acabar com os ogros. Porém Forgath ainda estava muito ferido. Foi então que Bjarte mostrou mais um de seus talentos ocultos, curando a ferida do anão.
-Isso não é fácil para mim, como é para você.- Disse ao guerreiro e se retirou para descansar.
Taylor, Forgath e Ralof seguem para as montanhas.
Em pouco mais de uma hora chegam a uma caverna, onde encontram uma família de ogros, dois adultos, certamente um casal e duas crianças ogras. Ralof avança, alucinadamente. Forgath segue enquanto prepara suas bênçãos e Taylor sente pena pelos infantes. Em menos de um minuto a caverna estava banhada em sangue e recuperaram os cordeiros.
Ao chegar na cidade Sidd não acredita que em três horas foram capazes de derrotar os ogros e trazer os cordeiros de volta. Porém a alegria se vai quando percebem que a carne não está mais adequada.
Nesse momento Forgath se ajoelha e reza, pedindo ajuda aos deuses.  Ao tocar sobre a carne, um brilho cobreado trás toda a cor vermelha de volta aquela carne até então cinza.
- É um milagre! - Sidd claramente se mostra surpreso, chamando a população para ver.
Logo são feitos os preparativos com a carne e as peles. Toda população poderia ser alimentada, incluindo os viajantes.
Tudo estava tomando um rumo melhor para aquela cidade, mas para os viajantes, as coisas só ficavam mais confusas. 
Onde estavam Lokir, Hlofhl e Ogmaugh, perdidos pelas montanhas...E Elizabeth, que parecia ter sede pela alma de Forgath...O que eram todas essas visões de fantasmas...

Resumo da quarta sessão:
TIME:
2 dias de jogo se passaram. Jogo iniciou em uma noite, passou um dia inteiro e jogamos até meio dia do segundo dia.
LORE (Artefatos/símbolos/heráldicas...)
1-      Confirmação dos eventos multitemporais. (1XP)
2-      Obter o Crescent Axe. (1XP)
3-      Obter Gargoyle's Tail Axe. (1XP)

Quests-
1-      Ogros em Falkreath- (2XP)
2-      Cruzando a fronteira - parte 2 - pacificamente (sino tocado) – (2XP)
3-      Salvar Ralof (1XP)
4-      Salvar Bjarte (1XP)
Lutas-
1-      Bell Gargoyles (3XP)
2-      Heavy Knight (2XP)
3-      Ogro na caverna com Bjarte (1XP)
4-      Familia Ogros (2XP)
Sacadas –
1-      Purificação da carne do cordeiro (1XP)
Participação = 1 XP

 Total 19XP

Nenhum comentário:

Postar um comentário