segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Forte nas Fronteiras de Abadom - Sessão 16a

Jogo do dia 13/10/2013

Personagem (jogador) – pontos:
Arcus, Meio-elfo arqueiro (Tiago) – 164
Daslo Windfeet, Pequenino sobrevivente (Xico) – 239
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 264

Já no dia seguinte tivemos nossa nova sessão de novo com a casa cheia.

--&--
Arcus vende os espólios da viagem anterior e, depois de descontar os consumíveis (principalmente as 5 poçoes de cura), ele divide o dinheiro entre os quatro: Arcus, Daslo, Sorel e Rufus. Baldwin recebe seu salário pelos seis dias de trabalho de Sorel enquanto que o Anão guarda-costas do mago Rodique recebe seu pagamento do montante comum. Ele agradece e se despede, sem ninguém nunca ter perguntado seu nome...

Eles ouvem rumores. Arcus e Daslo ouvem na taverna que algumas cavernas tem um cheiro tão podre que nem um bárbaro aguenta entrar, e que existe um altar amaldiçoado que é muito perigoso. Sorel, sendo cuidado pelos sacerdotes do templo, ouve de um outro paciente em delírio que as Cavernas estão cheias de homens lagartos. Esta não é notícia nova para Sorel.

Desconfiado de mortos-vivos, Arcus vai falar com Rufus sobre isso. O sacerdote de Crezir fica sério de repente. Ele conta como a Seita se utilizou de magia negra pra trazer mortos de volta a vida como escravos-guerreiros. Esta lembrança faz com que o sacerdote se foque nos seus deveres - Na próxima expedição, seja com vocês ou com outros companeiros, vou me dedicar a esclarecer esses rumores de Bandkis nas Cavernas do Caos.

Ele ainda dá algumas dicas para os dois sobre como lidar com mortos-vivos.

O grupo vai as compras. O Meio-elfo arranja flechas especiasi (bodkin) e um arco composto balanceado, ele ainda encomenda um igual mas made in elfland. Daslo compra uma granada incendiária e um cinto pra colocá-la, além de mostrar para o grupo sua nova armadura de cota de malha élfica feita especificamente para ladinos (que ele comprou antes e só chegou agora). Sorel se equipa completamente com armadura de pano feita com teia de aranha gigante.

Eles contratam a maga humana Gania, experiente com magias de fogo. Partem então para as Cavernas.

Depois de um dia de viagem de baixo de uma chuva leve e quente o grupo chega às Cavernas do Caos. Eles resolvem vasculhar a caverna dos orcs, da expedição anterior mas não acham nada de valor. Tudo parece abandonado. Aliás, a região inteira das Cavernas parece estranhamente quieta.

Sorel explica o caminho que ele fez anteriormente onde ele encontrou zumbis e todos partem para lá.
Na entrada da caverna eles percebem o cheiro fétido... os rumores pareciam verdade. Depois de esconder a mochila de Arcus do lado de fora o grupo adentra a caverna.

Diferente das outras, essa caverna é bem trabalhada em pedra, os corredores são largos e de pé-direito alto. As paredes possuem lugar para tochas, apesar de não ter nenhuma. Eco e um vento gélido assombram os corredores.
Segurando a respiração o grupo continua pelos escuros corredores. Daslo vai na frente e encontra duas portas trancadas, ele segue em frente e encontra o mesmo quarto que Sorel já tinha visitado (e quase morrido). Vazio. Apenas uma vela quase apagando. Depois de uma rápida procura o grupo contiua pela rampa ao oeste.

Eles continuam seguindo e encontram duas portas. Eles ouvem vozes do outro lado. Ainda tentando decidir o que fazer Daslo e Sorel continuam explorando o corredor. De um lado eles encontram uma passagem fechada por uma pesada cortina de veludo negra. Eles não se atrevem a espiar o que tem do outro lado. Do outro lado eles encontram o que parece ser uma capela demoníaca. Paredes de pedra vermelha e quatro brazeiros manchados de sangue no meio da capela. Ao fundo uma tapeçaria mostrando um demônio estrangulando um guerreiro em meio a uma terra devastada pelo fogo.

- Assim foi o ataque da Seita em Abadom - diz o sacerdote Rufus ao entrar na capela - Dragões, vindos das nuvens negras, destruíram a terra com fogo enquanto que demônios, vindos das profundezas, destruíram as almas dos pobres abadrins.

Daslo e Sorel resolvem não tocar em nada e voltam para as portas, onde o resto do grupo decidira entrar com tudo.

Daslo vai primeiro seguido por Sorel, Rufus e Baldwin. Arcus fica na retaguarda com Gania. No pequeno quarto eles encontram quatro homens vestindo mantos negros e com maças na mão de olhos fechados, como se em transe.
Os heróis não perdem tempo e partem para o ataque. Flechas e setas de bestas voam mas nenhuma acerta. Neste mesmo momento encantamentos demoníacos saem das bocas dos sacerdotes negros e Baldwin e Arcus ficam paralizados de medo. Gania tenta fazer uma bola de fogo mas percebe que não é capaz de pronunciar os encantamentos mágicos. Rufus e Daslo partem para o corpo-a-corpo e começam a atacar os sacerdotes negros. Estes mostram-se hábeis no combate corporal com maças e escudos. Mas Rufus não ia deixar por pouco e leva rapidamente um Sacerdote ao chão. Os outros começam a ficar na defensiva enquanto que a maga resolve sair da sala para poder conjurar sua magia.

Ao sair ela avista uma horda de zumbis e esqueletos vindos do sul...

つづく

--&--

Aproveitamos o fim de semana para mais uma sessão.

O pessoal se preocupou desta vez em fazer uma preparação melhor, investigar pontos fracos dos seus inimigos e isso com certeza vai gerar frutos. Além disso eles usaram o começo da aventura para procurar melhor equipamento e agora sim estão parecendo verdadeiros Exploradores das Cavernas do Caos.

Como a sessão não acabou ela vai ser chamada de 16a. Mas eles vão ganhar pontos de experiência por essa também, mas só no final.

Finalmente o grupo chegou na "caverna final" do módulo B2. Mas essa caverna vai demorar mais que uma expedição... se eles sobreviverem. Se não, é só fazer ficha nova ;-) (3d6 na ordem?)

Um comentário:

  1. Esse início foi bom mesmo. Ainda bem que o clérigo explicou sobre os pontos fracos dos mortos. Pq se não seria Arcus todo fudido. Pelo menos agora eu tenho um porrete anão, mesmo não fazendo diferença ele tem. :D

    ResponderExcluir