quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Forte nas Fronteiras de Abadom - Sessão 14

Jogo do dia 04/10/2013

Personagem (jogador) – pontos:
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 258

Tivemos mais uma sessão solo.

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Sorel ainda não conseguiu encontrar seus companheiros de viagem de duas semanas atrás. Mas ele encontra novamente Porfind, o mago elfo, e seu guarda-costas Beto, o sacerdote Thames, e seu fã-carregador-de-malas Baldwin. Sorel ainda ouve na taverna que um certo ogro trabalha para alguma das tribos nas Cavernas do Caos. Sem cerimônias o grupo parte para as Cavernas pelo caminho de sempre.

Depois do dia interio viajando de baixo de chuva o grupo sai da estrada perto das Cavernas e acampa para começar a exploração no dia seguinte. Dois vultos, um bem grande e um menor, chamam a atenção de Thames que prontamente acorda Sorel. O anão por sua vez acorda o mago elfo para decidirem o que fazer. Os vultos passam aparentemente sem perceber o acampamento dos heróis.

- Vou ver pra onde eles foram enquanto vocês arrumam as coisas pra partirmos. - diz Sorel.

O anão segue a trilha fácil deixada no chão molhado---claramente um ogro e um orc. Sorel reconhece a trilha nos dois sentidos e descobre que os dois monstros vieram juntos da estrada em direção às Cavernas. O orc e o ogro vieram no sentido norte-sul da estrada, o oposto do sentido que os heróis vieram.

O grupo se reune e depois de uma rápida discussão chegam a conclusão: ogros são fortes e trabalham pra tribos nas Cavernas, eles devem ter dinheiro---vamos seguí-lo!

As pegadas levam a uma entrada mais baixa e ao sul. Sorel lembra de já ter vindo aqui antes mas não tem mais certeza do que ele encontrou lá dentro. Pensando em emboscar o ogro a próxima vez que ele sair, o grupo escala a montanha e se posiciona acima da entrada da caverna.

Eles esperam por várias horas. Sorel armado com seus machados, Beto com um arco armado e Thames usando uma besta emprestada pelo anão. De tempos em tempos um orc sai da caverna e olha em volta; algum tipo de vigia, o grupo pensa. Mas o grupo não se afoba e espera pacientemente pelo ogro.

A calmaria é interrompida por flechas! Sorel e Beto são protegidos pelas suas armaduras. Thames vai ao chão com uma flechada na perna, mas é Porfind que leva a pior. Com uma flechada certeira o mago cai inconsciente.

Sorel encontra rapidamente de onde as flechas vinham e derruba os quatro orcs arqueiros com seus machados de arremesso. Thames se recupera e trás Porfind de volta. Enquanto isso Sorel desce pra buscar seus machados e no caminho vê o ogro e o orc se aproximando. De dentro da caverna saem ainda dois orcs com escudos e lanças. Beto derruba um com uma flechada e Porfind fecha a entrada usando sua magia (Shape Earth). Baldwin tenta desesperadamente rearmar a besta enquanto Sorel se prepara para lutar contra o orc e o ogro.

Certeiro, Sorel acerta o braço direito do ogro fazendo-o derrubar seu machado. O ogro pega o machado com a mão esquerda e continua avançando.

Perto da entrada da caverna, Beto lida com o outro orc armado com lança e Porfind começa a preparar um gigante projétil de pedra (Stone Missile). Baldwin, mesmo com muita mira, erra mais um tiro de besta.

Daí por diante a coisa fica feia. O orc que andava junto com o ogro, armado com uma espada, acerta um golpe certeiro na perna de Sorel. O anão vai ao chão e fica inconsciente. Beto ainda acerta uma flechada no ogro mas a flecha fica na armadura. Porfind, agora com a magia ao máximo vê que a única chance é derrubar o ogro de uma vez. Ele mira com cuidado e espera o ogro chegar mais perto pra derrubá-lo.

O orc com a espada, claramente o líder, está num impasse. Certamente seus inimigos possuem muito ouro avaliando pelos machados de ótima qualidade que o anão usa, no entanto seu ogro está fortemente machucado e ele está lutando praticamente sozinho contra quatro. Vendo que ele não pode vencer essa luta sem perder, no mínimo, seu valioso ogro, o líder orc propõe uma trégua:

- Ouça mago! Seu amigo anão ainda está vivo. Eu posso deixá-lo viver se vocês sairem das minhas terras imediatamente!

Porfind avalia a situação. Por um lado, se Sorel morrer sobra mais tesouro pra ele. Por outro, ele viu o orc lutar com maestria e Beto não seria capaz de vencer no mano-a-mano. Isso se ele conseguisse realmente derrubar o ogro com sua magia...

- Parece justo. Vou manter minha magia ativada como garantia então não se atreva a nos seguir ou tentar qualquer falcatrua.

O líder orc, satisfeito com o trato, recua levando consigo o que ele encontrou de valor com Sorel: uma granada flash e os 6 machados de alta qualidade. Porfind vê isso mas não se incomoda. Não é problema dele.

Sorel acorda já na viagem de volta, carregado por Beto e Baldwin em uma maca improvisada. Ainda pouco recuperado só chegando no Forte ele vai saber quão grave é o machucado em sua perna.
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Sessão cruel com o anão! Mas ele sobreviveu.
O clima já mudou bastante no jogo. Quero dizer clima metereológico mesmo. Era inverno a 12 sessões atrás e agora já estamos no começo da primavera. Muito mais quente (os PCs não precisam mais de Fur Tunic pra se proteger do frio) e muito mais húmido (anda chovendo o tempo todo).
Na próxima sessão parece que teremos mais gente.

4 comentários:

  1. Muito bom Marcelo. Essa ai eu queria ter jogado, mas acho que ia acabar pior que o Sorel. Mas muito bacana, espero que agente jogue mesmo essa semana.

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    1. Na verdade o Arcus teria ajudado e muito! O que faltou pro grupo foi um bom arqueiro dando cobertura pro Sorel. O Beto, o NPC guarda-costas do mago, sabe usar um arco mas num nível bem iniciante... O resto dos NPCs nenhum sabia usar nem arco nem besta. Aí já viu né...

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