terça-feira, 15 de maio de 2012

Forte nas Fronteiras de Abadom – Sessão 4


Jogo do dia 11/05/2012

Personagem (jogador) – pontos:
Daslo Windfeet, Pequenino ladino/sobrevivente (Xico) – 161
Donovan Galadonel, Humano mago (Flávio) – 157
Mors de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 157
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 166
Coadjuvantes
Sacerdotisa Wolf, sacerdotisa de Crisagom (NPC) – desconhecido

Nessa sessão tivemos Daniel, Flávio, Gustavo e Xico pra mais uma expedição às Cavernas do Caos. Pra acelerar o combate colocamos um limite (loose) de 10 segundos pra cada um declarar sua ação e rolar os dados. Caso esse limite seja ultrapassado o personagem faz a manobra Do Nothing. Eu dei uma colher-de-chá para usuários de magia: eles devem declarar que magia vão usar nos 10s, mas podem usar mais tempo depois pra ler a descrição e os efeitos da magia.

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O grupo começou a aventura tentando vender os espólios da última expedição. Usando artimanhas ilusórias, Donovan se apresentou ao mercador do Forte como um rico aventureiro de passagem por ali. Mas como ator, ele é um ótimo mago, e o experiente mercador não caiu nessa–ofereceu apenas o preço comum para viajantes daquela região. Precisando do dinheiro o grupo resolve vender tudo mesmo assim. Eles pagam as 15 moedas de prata pela estadia e meia pensão de uma semana no Forte e os guerreiros do grupo melhoram suas armaduras e escudos.

Determinados a ter um rendimento melhor dessa vez, o grupo parte para as Cavernas acompanhados de Wolf, a Sacerdotisa de Crisagon. Eles entram pelo caminho já conhecido mas decidem seguir pela direita dessa vez. Furtivamente, Daslo encontra um grupo de Goblins durante uma refeição. Surpreendidos os Goblins são incapazes de reagir a tempo. A única reação de um deles foi derrubar um grande saco por uma abertura no canto da sala.
Intrigados, o grupo desse pelo estreito buraco onde o Goblin empurrou o saco. Sem surpresas, encontram o saco caido ao chão em uma caverna que lembra um quarto sujo e mal arrumado. Com surpresas, descobrem que o saco continha ouro... muito ouro. Já estavam comemorando quando Daslo, olhando pelo buraco por onde eles entraram, trás mais uma surpresa: um Ogro enraivado. O Pequenino volta e uma discussão começa sobre o que fazer com o Ogro que provalvelmente não conseguiria passar pelo buraco que eles entraram. Nesse meio tempo, Sorel percebe que o buraco por onde eles entraram foi tampado com uma enorme rocha. Pensando rápido, Daslo corre pela pequena caverna em busca de uma outra saída. Assim que a encontra o grupo corre em sua direção apenas pra serem bloqueados na saída pelo Ogro.
Uma batalha sangrenta se segue onde Mors quase vai ao chão! Mas como já dizia o ditado anão: “tu é grande mas não é dois!” Com muito esforço e golpes certeiros na cabeça o grupo vence o Ogro. Vasculhando seus bolsos e seu quarto eles descobrem que o Ogro estava criando uma pequena fortuna trabalhando como leão-de-chácara para os Goblins. Dentre outras coisas o grupo acha 6 flechas de qualidade superior, uma poção misteriosa e 48 estranhas moedas de ouro.

O grupo pára para descansar, recuperar as energias e sonhar um pouco com o tesouro recém-conquistado. Sorel, no seu turno de guarda, avista do outro lado das montanhas outra entrada de caverna com movimento, mas não consegue identificar nada além disso. Avaliando a condição física de todos o grupo resolve descer para as Cavernas e tentar explorar mais um pouco.

Seguindo pelo caminho da última expedição eles encontram uma sala com um Goblin aparentemente destraído. Daslo, o batedor do grupo, avisa os demais e a decisão unânime é pegar o Goblin de surpresa. Ledo engano! Era uma armadilha: o piche jogado pelo chão fez com que todos menos o mago e o Pequenino caíssem. Sem pensar duas vezes o Goblin joga uma tocha no piche e bate em retirada. Daslo ainda tenta alcançá-lo mas desiste quando esse sai em busca de reforços. Percebendo que eles fizeram muito barulho o grupo resolve agir rápido para revistar a sala (uma sala de jantar). Sem encontrar nada de valor decidem fechar a conta e voltar para o Forte.

A noite, durante o turno da Sacerdotisa, uma patrulha orc passa pela estrada. O grupo decide emboscar os Orcs atraindo-os para dentro da floresta. Com muita calma para mirar e uma pitada de sorte, Sorel acerta o pescoço do líder e assim chama a atenção da patrulha. Uma mistura de posicionameto tático, magias bem colocadas e golpes bem dados termina a batalha sem muitos ferimentos. Com os bolsos cheios, o grupo retorna para o Forte.
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Adorei a regra dos 10 segundos. O jogo ficou muito mais dinâmico e o feedback dos jogadores foi bom também. A experiência dos jogadores também ajuda. Eles começaram a direcionar os ataques, principalmente contra adversários visivelmente mais fortes que eles. Dessa forma, eles começaram a perceber as vantagens de alto nível de perícias e coordenação dos ataques do grupo.
Ao final dessa sessão, Sorel chegou em Reputation 2 (Explorador das Cavernas do Caos, reconhecido sempre por todos). Ele pode entrar para uma Academia de Combate e ter acesso às Vantagens e Perícias cinematográficas: Heroic Archer, Weapon Master, Power Blow etc. Essas são regras quebra-galho para as Academias do Tagmar porque estas ainda não tem uma adaptação oficial =/


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