Forte nas Fronteiras de Abadom – Sessão 2

Jogo do dia 09/03/2012

Personagem (jogador) – pontos:

Julius Rock, humano guerreiro com lança (Iuri) – 154

Sorel Dortengard, anão guerreiro (Gustavo) – 155

Daslo Windfeet, pequenino ladidno/sobrevivente (Xico) – 150

Wolf, sacerdotisa de Crizagom (NPC) – desconhecido

Micheal, sacerdote de Maira (NPC) – desconhecido

Na segunda sessão da série de aventuras nas Cavernas do Caos tivemos um novo jogador: Xico com um Pequenino meio ladino meio sobrevivente. Iuri chegou atrasado e só entrou no meio da história.

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Sorel começou procurando por novos companheiros para as expedições na taverna do Forte. Rapidamente encontra vários candidatos e depois de algumas barganhas e discussões econtra seu novo grupo: Daslo um Pequenino maltrapilho mas com olhar sagaz, Michael um Humano sacerdote de Maira que já sobreviveu muitos invernos, e Wolf uma sacerdotisa jovem de Crizagom que trabalha como assistente de um poderoso sacerdote temporariamente residente no Forte. O Anão não vê sinal de Julius, Magus e John—seus companheiros nas últimas expedições—“devem estar bêbados por aí” pensou.

Depois de comprar duas lanças para o Pequenino que estava desarmado o grupo parte pras Cavernas. Sorel impressiona a todos com sua habilidade para pescaria e garante sua comida pra viagem.

Chegando perto das Cavernas, já de noite, o grupo acampa sem maiores problemas. Pela manhã eles decidem continuar o caminho feito pela última vez. Entram na primeira caverna sul e seguem pela esquerda. Eles encotram a mesma sala de armas de antes novamente apinhada de Goblins. No entando dessa vez os goblins são mais espertos, eles esperam no escuro e tentam manter os adversários à distância enquanto arremessam lança. Felizmente, a habilidade dos goblins não melhorou muito desde a última vez e a vitória parecia certa ante a massa de guerra de Wolf.

No entanto a maré da batalha muda. Quatro Goblins entram em carga por trás pegando os aventureiros desprevenidos. Micheal, pouco acostumado a batalhas entra em desespero e corre para se proteger perto de Sorel. Por um momento os aventureiros se viram presos entre dois muros de lanças Goblins. Mas logo em seguida Julius chega à caverna e ouve o barulho vindo da sala ao lado. Ele corre para socorrer seus companheiros e logo na chegada derruba dois Goblins por trás. Desorientados os Goblins são rapidamente derrotados restando apenas um que foge pelas escadas no fundo da sala.

Depois de checar os corpos por moedas, os aventureiros seguem pelas escadas por onde o Golblin sumiu. Após outro lance de escadas, eles chegam a uma porta trancada e ouvem sussurros do outro lado.

Ao abrir a porta Julius recebe três flechas de boas vindas, o forte guerreiro aguenta sem titubear e abre a porta para seus companheiros entrar. Dentro da sala mal iluminada os aventureiros encontram 5 Orcs armados e prontos para a briga. Muito mais fortes que Goblins, os Orcs também são melhor armados. No entanto, os cinco aventureiros lidaram tranquilamente com cinco Orcs menos hábeis que eles (apesar de mais fortes).

Ao final da batalha a sacerdotisa Wolf e o guerreiro Julius estavam bem feridos e precisaram dos poderes divinos de Michael. Já esgotados e com espólios suficientes para a viagem de volta os aventureiros abandonam as Cavernas do Caos e retornam para o Forte.

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Nessa sessão os jogadores prestaram atenção em revistar todos os adversários e levar suas armas e armaduras para vender no Forte. Como o Forte é um.... er... forte, a procura por armas e armaduras é grande. Com uma espada à 4 m.o. e uma armadura de couro à 1 m.o., mesmo vendendo somente à 20% do valor (todos os personagens são Wealth:Strugling!), os personagens conseguiram dinheiro suficiente para viver uma semana no Forte e para melhorar um pouco seus equipamentos.

Na primeira sessão achei que a quantidade de tesouros era pouca, mas era porque os jogadores negligenciaram as armas e armaduras. Dessa vez acho que a quantidade de tesouros foi boa.

Na primeira sessão os jogadores tiveram que voltar ao Forte após a primeira sala das Cavernas porque um dos personagens estava bem ferido e eles não tinham como curá-lo. Gustavo percebeu essa falha e tratou de contratar dois sacerdotes para essa sessão. E, como esperado, um personagem ficou bem ferido na primeira luta mas pode ser curado e o grupo seguiu para a segunda sala.

Ainda assim achei que houve pouca exploração, depois de duas sessões os personagens ainda não conseguiram "limpar" nem metade do primeiro complexo de cavernas. Por um lado a luta no GURPS é um pouco lenta por causa do número de rolagens de dados, além disso pela internet tudo fica mais devagar. Por outro lado os personagens são de poucos pontos para uma dungeon crawl e é normal que eles não sejam otimizados para combate (até acho isso ótimo, dá mais profundidade para os personagens).

Ainda, até agora tivemos jogadores novos em todas as sessões, então gastamos muito tempo conversando sobre os personagens, o ambiente, equipamentos e regras.

Duas sessões é muito pouco para saber, mas acho que com mais prática e personagens mais poderosos os jogos serão mais dinâmicos.