domingo, 30 de setembro de 2012

Forte nas Fronteiras de Abadom - Sessão 10


Jogo do dia 21/09/2012

Personagem (jogador) – pontos:
Daslo Windfeet, Pequenino sobrevivente (Xico) – 206
Mors de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 207
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 217
Coadjuvantes
Sacerdote Rufus, sacerdote de Crezir (NPC) – desconhecido

Depois de mais de dois meses de hiato voltamos às Cavernas do Caos pra décima edição de pancadaria em Tagmar. Tivemos o grupo completo: Daniel, Gustavo e Xico.

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Desde a última expedição, Mors se dedicou a vender os espólios do grupo. O vinho, a tapeçaria e a gema preciosa renderam bons lucros, mas a principal fonte de riqueza foram as moedas que os chefes Orcs escondiam em seus aposentos.

Logo após a última expedição, Daslo se despediu de seus amigos pois tinha negócios a tratar em Fleuter. Disse que voltava dentro de uma semana e conseguiria se juntar ao resto do grupo até a próxima investida.

Também durante a semana, o Anão Sorel tentou descobrir mais sobre os outros habitantes nas Cavernas. Encontrou John, o ladino antigo companheiro de viagem, mas acabou não se controlando no álcool. Sua busca por informações na taverna se resumiu a algumas moedas de cobre a menos e uma dor de cabeça a mais.

Com a chegada de viagem de Daslo, o grupo partiu pela já conhecida trilha.
O inverno já estava acabando. Apesar do frio ainda intenso de madrugada, o sol já tinha forças pra aquecer o dia até graus positivos. Não era o suficiente para derreter toda a neve, mas a estrada já estava seca e isso facilitava a caminhada até a entrada das Cavernas.

O grupo se dirigiu a uma caverna que eles avistaram da última vez. Diferentemente das outras entradas, essa caverna não estava escondida. Ela até tinha uma grande placa de "Sejam Bem Vindos!" escrita em diversas línguas. Cheirando a armadilha o grupo se aproximou com cautela com Daslo na frente. Um barulho de conversa ininteligível à esquerda indicou ao grupo que a caverna não estava vazia.

O Pequenino é tão silencioso que os três Dragonianos nem perceberam ele se aproximar. Daslo ponderou um ataque surpresa mas achou melhor que o grupo ataque todo junto.

Sorel, com sua furtividade típica de um Anão com armadura metálica, chamou a atenção dos Dragonianos. A reação, no entanto, foi inesperada. Os Dragonianos estavam comendo e ao invés de levantar e pegar suas armas eles ofereceram um prato de ensopado ao Anão. Confusos e sem entender direito o grupo resolveu ignorá-los e seguiu pela escada ao norte.

A situação continuou ficando esquisita. O grupo ouviu vozes susurrando perto deles e ouviu passos nas escadas. No entanto, a escada estava bem iluminada e ninguém viu nada de estranho. Sorel e Daslo continuaram subindo a escada. Desconfiado, o experiente guerreiro Mors resolveu esperar ao pé da escada. Ele ainda chamou o sacerdote Rufus para dar suporte.
Ao alcançar o topo da escada, o Pequenino se viu de frente a John, o ladino. No mesmo instante mais três pessoas se materializaram do nada! John e o sacerdote de Plandis (que o grupo cogitou contratar anteriormente) estavam com suas armas apontadas para o Pequenino. A mulher guerreira que o grupo também tentou contratar estava com sua espada apontada para Mors. O quarto a aparecer do nada era o mago Donovan, que há pouco tempo andava lado-a-lado com o grupo!

A guerreira Jade se aproveitou do susto dos personagens e propôs um acordo. Mors, nem esperou ouvir os termos do acordo e já começou o combate.

O primeiro a cair foi Donovan, pelas mãos de um enraivado Rufus. Logo depois disso, no entanto Rufus foi levado ao chão por estocadas bem encaixadas da guerreira.
Mors percebeu que não somente os quatro Humanos estavam invisíveis na tocaia, mas também três Dragonianos. Ele começou uma luta feroz com os três. Um Dragoniano usou seu sopro congelante. O guerreiro que nunca tinha visto esse golpe tentou se defender com o escudo e se viu congelado do pescoço para baixo.

No topo da escada Daslo e Sorel lutavam contra John e o sacerdote de Plandis chamado Thames. A luta parecia fácil para os dois experientes aventureiros, mas da porta à esquerda o chefe Dragoniano veio ver o que era aquela barulheira. Com mais de dois metros de altura, o Dragoniano parecia mais um Dragão! Sorel sentiu a força do chefe quando este acertou em cheio um golpe de machado. Extermamente ferido, mas ainda consciente, o Anão decidiu viver para lutar um outro dia e fingiu desmaiar. Daslo, não perdeu tempo e saiu correndo descendo às escadas. O Pequenino ainda percebeu que o couro dos Dragonianos era extremamente duro e apenas algumas partes, como o pescoço e a parte posterior do joelho, eram vulneráveis.

No nível inferior, Mors usou sua força descomunal para arrebentar a prisão de gelo. Livre e usando a dica de Daslo ele atacou ferozmente os Dragonianos e foi derrubando um a um. Um duelo frenético aconteceu entre Mors e Jade. A guerreira mira nas partes íntimas do guerreiro... por sorte a armadura era boa! Com o desenrolar da luta, o mais forte se mostrou mais forte e com um golpe bem dado a guerreira foi ao chão.

Do topo da escada o Dragoniano chefe e sua companheira desceram urrando alertando o resto da tribo. Vários Dragonianos de outras salas chegaram e o que parecia uma luta fácil começou a complicar.

Sorel tomou duas poções de cura para continuar lutando, mas seus ferimentos foram tão profundos que nem mesmo isso foi suficiente e ele desmaiou. Daslo tentou deseperadamente fugir de seus adversários, mas em uma mal sucedida esquiva acrobática ele errou o tempo da estrela e foi congelado de cabeça pra baixo!

Mors atacava a horda de Dragonianos que o cercava. Todos foram caindo de uma a um, até que três deles mudaram de tática. Usando suas fortes caudas os Dragonianos resolvem partir para o combate corpo-a-corpo. O guerreiro estava em uma posição desfavorável, com seu escudo e sua espada inutilizáveis. Mesmo assim a força do guerreiro era tamanha que ele derrotou dois adversários. O último foi destruído pelo próprio chefe.

Usando seu sopro o chefe Dragoniano congelou Mors e uma Dragoniana juntos. Ele não pensou duas vezes e desceu o machado nos dois. Infelizmente (pra ele, ou felizmente pra Mors) ele acertou somente sua igual, cortando a fêmea em dois. Livre do gelo, Mors desferiu seu ataque no pescoço do chefe e derrotou o último Dragoniano.

Depois disso, Daslo ainda conseguiu se livrar da sua prisão de gelo e, com a ajuda de Mors, amarrou o sacerdote Thames que andava loucamente de um lado para outro tentando acertar alguém com seu escudo...

O grupo para parou descansar e recuperar o fôlego enquanto que Rufus tratava dos ferimentos de Sorel e Mors. Eles discutiam o que fazer com os prisioneiros.
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Mais uma vez terminamos o jogo no meio das Cavernas. Mas não tem problema. O grupo parece unido e dedicado então só jogaremos quando tivermos com o time completo.
A sessão foi dramática porque os personagens foram emboscados. Ainda assim, por que eu esqueci da regra de iniciativa, eles tiveram uma colher-de-chá...

O golpe congelante dos Dragonianos causou confusão, medo e uma dose de humor também: perfeito!

Na minha to do list: rever regras pra close combat e regras para atacar com cauda, garras etc.

Um comentário:

  1. A trama vai ficar interessante com o que aconteceu na próxima sessão...

    aguardem.

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