Reunidos em Camboinhas o grupo decide ir ate Icaraí. Parecia que seria um bom passo para todos, levariam suprimentos no caminhão do João e tentariam negociar por equipamentos. Além disso, Ubiratan iria procurar outros índios. Para Daniel, seria bom para conhecer mais a cidade enquanto se preparavam para ir para o Rio.
Durante a viagem, Daniel observa o caminho e a geografia. O local era deserto e só se ouvia o barulho do próprio caminhão. Várias casas e prédios em ruínas, poucos ainda de pé e muitos parcialmente derrubados. Por todos os lados existem marcas de fogo e tiro. Alguns minutos de viagem e a estrada começa a sair do meio das construções e começa a subir uma grande ladeira. Daniel fica observando a paisagem, ainda era bonito aos seus olhos, ainda existia um pouco de vegetação e a vista de varias serras ao longe era bonita. Fazia-o lembrar de seus estudos de geologia, que achava que nunca usaria para nada e então, observando o tipo das pedras comenta com João que ali poderia existir uma grande mina de água, possivelmente depositada no início da estrada, pois a geografia faz com toda água escoe para tal local.
Pouco a frente o grupo atravessa uma região com varias casas menores e barracos, parecia uma antiga favela. João aconselha não ficarem dando bobeira, era um local de tocaia e segue rápido com o caminhão. Seguindo em frente passam por uma pequena vila, situada na descida do morro. Cruzam a vila indo direto pelo caminho para Icarai ate que chegam perto da entrada do túnel, para atravessar o ultimo morro no caminho. João percebe um carro e uma moto, provavelmente saqueadores e entra no túnel acelerando o caminhão. Enquanto Ubiratan prepara seu arco, João manobra o caminhão e consegue bater o carro contra a parede do túnel. Com a batida a moto freia e fica para trás.
Enquanto se aproximam da vila de Icaraí começam a ouvir tiros. A vila estava sobre ataque! João avança sobre os saqueadores que são forçados a desviar do caminhão e dirige para dentro da vila.
Conversando com os guardas João descobre que a vila esta sendo atacada pelos saqueadores com freqüência. Vários mantimentos foram perdidos e abrigos destruídos, além disso, à algum tempo estavam sem sinal da rádio Guanabara. João testa o rádio e realmente, não funciona e, junto de Esílio, imaginam que é algum problema na fonte de transmissão. Ele se lembra que ouvi pela manha, na radio, que iria chover e avisa para os moradores da vila, pois precisariam reconstruir alguns abrigos. O grupo passa um tempo descarregando o caminhão e ajudando a improvisar abrigos. João libera a carreta do caminhão para que as pessoas possam entrar e ficar protegidas da chuva.
Após o trabalho o time decide voltar ao túnel e tentar rebocar o carro que haviam batido no túnel. Com cordas e ganchos Ubiratan e Esílio prendem o carro ao caminhão. João começa a acelerar o caminhão quando uma moto vem de frente em sua direção. Eram dois saqueadores, um pilotando a moto e outro na carona, com uma garrafa que parecia uma bomba caseira. João não se amedronta, já conhecia e estava cansado desses covardes. Acelera o caminhão e joga em cima da moto. Eles desviam, porem não conseguem acertar a bomba e caem da moto com a manobra. Ubiratan atira uma flecha contra os motoqueiros, mas eles já estavam para trás. O grupo deixa o carro na vila, deixam a carcaça e levam o motor.
O grupo volta para a vila e descansa, para o trabalho do próximo dia.
Na manhã seguinte o grupo decide seguir com os planos de ir para o Rio, e para isso vão até Charitas, em busca de algum barco. João explica que existia uma antiga estação de barcas, que estava destruída, porém poderiam encontrar algumas peças por lá. O percurso foi tranqüilo e o grupo nota que em alguns momentos o sinal do rádio ficava mais forte.
João estaciona o caminhão perto da estação e o time segue andando. A estação parece vazia, mas quando chegam ao salão central da estação, podem ver, lá no final do píer, uma movimentação. Alguns robôs pareciam rondar o píer enquanto um barco zarpava. João diz que os robôs pareciam ser do Troll, mas não entendem porque estariam ali. Talvez ele quisesse conseguir mais barcos e material. Segundo João, s robôs não são hostis, apenas protegem o local aonde o Troll os programassem. Assim, o time sai da estação e pensa no que fazer.
João diz que existe um clube seguindo a rua e decidem ir procurar algo por lá. Ainda no caminho, Esílio percebe algo vindo sobre as montanhas, parecia um helicóptero e estava indo na mesma direção que o grupo. Após avisar João, o time sai da pista e para embaixo de um telhado de uma pequena construção e observam o helicóptero. Era um veiculo diferente e Esílio pensa se não seria uma tecnologia do Vault ou reservada da população. O helicóptero parte para o clube e é possível ver um barco rebocando outro barco. Parecia mais uma embarcação do Troll, rebocando um barco que ainda poderia ser utilizado. Após uma ronda o helicóptero abre fogo contra o barco, porém dessa vez um robô ofensivo toma frente. Bem armado, consegue derrubar o helicóptero que cai na água e explode.
Após o susto do acontecimento o grupo se separa. Esílio e Ubiratan correm para o clube enquanto João olha o local em que estavam. Parecia um antigo local para deixar barcos estacionados fora do clube, barcos menores. João consegue duas pequenas carcaças e coloca na caçamba do caminhão. No clube, a dupla vai até o píer e encontram, dentre os destroços, um barco que poderia ser reformado, porém era grande e não seria possível carregar. Observam o local do confronto e não parece ter sobreviventes do helicóptero, nem partes do mesmo, que parece ter afundado.
O grupo parte para Camboinhas e trabalham no reparo dos barcos que haviam conseguido ate o fim do dia. O grupo fala com Jaime Bittencourt, líder em Camboinhas, sobre o possível poço de água. Ele acha a idéia interessante, porem perigosa devido ao local desprotegido.
Enquanto Esílio e João trabalham nos barcos Ubiratan explora o local, procurando pontos uteis. Encontra um campo abandonado com algumas armas, coletes e capacetes. E verifica alguns pontos na praia de Piratininga, bem próximo a vila de Camboinhas que poderiam encontrar saqueadores e veículos. Retornando a vila descobre que as armas eram de paintball porem os coletes e capacetes podem ser usados.
No dia seguinte o trio segue para Piratininga e fica em uma casa esperando alguma movimentação. O objetivo era conseguir gasolina para o barquinho. Algum tempo depois uma moto e um carro chegam à praia. Quatro saqueadores descem e vão até a areia, onde começam a beber e conversar. Essa era a hora.
João entra no carro e começa a preparar uma ligação direta. Ubiratan e Esílio ficam esperando para atacar, escondidos no carro. Um dos saqueadores começa a subir da praia e ao se aproximar do carro o time começa o ataque. Foi uma luta fácil, tinham a vantagem da surpresa e do terreno. Alem disso os saqueadores ainda estavam desarmados, apenas com facas e porretes. O grupo derruba três e o ultimo foge pela praia. Ubiratan coloca a moto na mala do carro e João da partida, voltando para Camboinhas.
RESUMO
Itens/Equips: 3 coletes e capacetes RD2. O grupo conseguiu um barco e gasolina. Esílio conseguiu um pente de munição (já anotado).
Outros: Possibilidade de poço de água perto de Camboinhas. Rádio fora do ar. Invasões na vila de Icaraí.
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