Jogo do dia
30/09/2012
Personagem (jogador)
– pontos:
Daslo Windfeet,
Pequenino sobrevivente (Xico) – 209
Mors de Golat,
Humano guerreiro (Daniel) – 210
Sorel Dortengard,
Anão guerreiro (Gustavo) – 220
Coadjuvantes
Sacerdote Rufus,
sacerdote de Crezir (NPC) – desconhecido
Continuando a sessão
passada, tivemos Daniel, Gustavo e Xico tentando descobrir o que
realmente aconteceu na sessão
10.
--&--
Donovan e John, dois
ex-membros do grupo. A mulher guerreira e o sacerdote de Plandis,
dois candidatos a entrar no grupo. Os quatro armaram uma emboscada:
isso era certo. O difícil era entender como e porque.
Mors começou a
interrogação da guerreira e do sacerdote usando seus métodos
não-convencionais. Daslo ficou de olho caso alguém tentasse
escapar. Rufus rezava para Crezir curar os ferimentos de batalha de
seus companheiros. O deus atendeu aos seus pedidos já que esses
sempre se mostraram amantes da batalha. Com a bênção de Crezir,
Sorel descansava ao lado recuperando-se milagrosamente dos seus
ferimentos.
O interrogatório
não saiu bem como esperado. Os prisioneiros estavam fracos mas ainda
tinham espírito de luta (provavelmente por saber o que estava por
vir...). Estavam a maior parte do tempo desmaiados e tentaram fugir
em toda oportunidade. A guerreira tentou negociar sua liberdade mas
Mors não estava pra conversa. De todas as mentiras ditas pela
guerreira apenas uma deixou os aventureiros com a pulga atrás da
orelha: eles tinham sido traídos. Alguém que sabia onde e quando
eles voltariam para as Cavernas tinha dado essa informação ao grupo
rival que preparou a emboscada.
O ar ficou tenso. Os
companheiros agora olhavam uns aos outros com desconfiança. Mors e
Daslo duvidavam do sacerdote Rufus, que ficou furioso mostrando que
ele também tinha sido gravemente ferido durante o combate e que
nessas últimas duas horas tinha exaurido todas as suas forças para
cuidar dos ferimentos de seus companheiros. Sorel duvidava de todos,
passou a olhar desconfiado até para sua própria sombra...
Sem mais o que
conseguir dos prisioneiros, Mors decidiu desaparecer com as
evidências. Se alguém chegasse naquele local iria ver apenas uma
multitude de corpos que indicaria uma luta mortal entre um grupo de
aventureiros Humanos e uma tribo de Dragonianos. Os pertences do
grupo rival foram colocados em um canto e o grupo continuou pelas
Cavernas.
Logo encontraram os
aposentos do chefe Dragoniano. Sorel usou sua experiência com
exploração de cavernas e encontrou um baú cheio de moedas e uma
estátua de marfim. Além disso o Anão encontrou uma passagem
secreta. Eles decidiram deixar o baú escondido e seguir pela
passagem secreta.
Depois de mais duas
portas o grupo se encontrou em uma parte diferente das Cavernas. As
paredes eram rudimentares e pouco trabalhadas, como uma caverna
natural. Seguiram em frente com o Pequenino na vanguarda e Sorel
vigiando a retaguarda e seus companheiros.
Não demora muito
para eles perceberem que estavam perdidos. Mors insistia que eles já
tinham passado por aquele corredor mas Daslo insistia que nunca tinha
visto aquelas estalactites. Rufus dizia que aquele lugar tinha um ar
esquisito e Sorel só resmungava.
Enquanto discutiam
eles ouviram um barulho de asas batendo. Olharam em volta mas não
viram nada. Alguém olhou pra cima e deu um grito! Um bando de
stirges
desceu em carga sobre os aventureiros. A luta foi demorada, mas
relativamente fácil. Após algumas stirges abatidas as outras
fugiram.
Seguindo em frente,
o grupo se viu em uma grande abertura da caverna. Estavam alertas
quando um Minotauro
atacou Sorel com seus chifres! Para a sorte do Anão, o monstro errou
e com golpes bem dados, Sorel e Mors levaram o Minotauro ao chão.
Ainda impressionado com a força do monstro Sorel examinou o grande
machado de duas mãos e a cota de malha do Minotauro.
Mais adiante o grupo
encontrou uma parte escondida da caverna onde o monstro guardava seus
pertences. Muito ouro, pedras preciosas e três vidros,
cuidadosamente guardados em um cofre. O grupo pega os pertences da
besta e parte em busca da saída.
Mas achar a saída
não seria tão fácil. Cansado de andar perdido, Daslo decidiu
marcar o caminho com pedras e desenhar um mapa. Mesmo assim, após um
dia inteiro de busca, o grupo ainda não tinha conseguido achar a
saída. Cotradições claras entre o mapa e o que eles viam mostrava
que aquele não era um labirinto comum.
Três dias haviam se
passado dentro das Cavernas, mal sobrevivendo das poucas rações que
eles tinham trazido, quando finalmente, o Pequenino achou a saída do
labirinto. A neve do fim do inverno já não cobria mais a floresta
ao pé da montanha, mas uma leve neblina ainda gelava os ossos.
A saída do
labirinto do Minotauro ficava próxima à entrada da tribo de
Dragonianos. Os aventureiros decidiram se apressar para buscar os
espólios que eles haviam deixado pra trás. Tudo que eles
encontraram foram corpos em putrefação e armas quebradas. Parece
que houve mais briga em busca dos tesouros dos Dragonianos. De súbito
eles correram para os aposentos do chefe da tribo e seus maiores
receios se tornaram realidade. O baú com os tesouros do chefe não
estava mais lá...
Desapontados,
cansados e esfomeados, os aventureiros se arrastaram de volta ao
Forte sem perceber o nascimento das primeiras folhas da primavera.
--&--
O clima de
desconfiança ficou bem forte e os jogadores ainda não sabem quem
traiu o grupo. O Minotauro caiu mais rápido do que eu esperava. Já
o labirinto foi legal, o Daslo é o único personagem com a perícia
Navigation (mas com a especialidade errada...) então somente
ele tinha alguma chance de achar a saída, mesmo assim foi bem
difícil!
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