domingo, 28 de outubro de 2012

Forte nas Fronteiras de Abadom - Sessão 11


Jogo do dia 30/09/2012

Personagem (jogador) – pontos:
Daslo Windfeet, Pequenino sobrevivente (Xico) – 209
Mors de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 210
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 220
Coadjuvantes
Sacerdote Rufus, sacerdote de Crezir (NPC) – desconhecido

Continuando a sessão passada, tivemos Daniel, Gustavo e Xico tentando descobrir o que realmente aconteceu na sessão 10.

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Donovan e John, dois ex-membros do grupo. A mulher guerreira e o sacerdote de Plandis, dois candidatos a entrar no grupo. Os quatro armaram uma emboscada: isso era certo. O difícil era entender como e porque.

Mors começou a interrogação da guerreira e do sacerdote usando seus métodos não-convencionais. Daslo ficou de olho caso alguém tentasse escapar. Rufus rezava para Crezir curar os ferimentos de batalha de seus companheiros. O deus atendeu aos seus pedidos já que esses sempre se mostraram amantes da batalha. Com a bênção de Crezir, Sorel descansava ao lado recuperando-se milagrosamente dos seus ferimentos.

O interrogatório não saiu bem como esperado. Os prisioneiros estavam fracos mas ainda tinham espírito de luta (provavelmente por saber o que estava por vir...). Estavam a maior parte do tempo desmaiados e tentaram fugir em toda oportunidade. A guerreira tentou negociar sua liberdade mas Mors não estava pra conversa. De todas as mentiras ditas pela guerreira apenas uma deixou os aventureiros com a pulga atrás da orelha: eles tinham sido traídos. Alguém que sabia onde e quando eles voltariam para as Cavernas tinha dado essa informação ao grupo rival que preparou a emboscada.

O ar ficou tenso. Os companheiros agora olhavam uns aos outros com desconfiança. Mors e Daslo duvidavam do sacerdote Rufus, que ficou furioso mostrando que ele também tinha sido gravemente ferido durante o combate e que nessas últimas duas horas tinha exaurido todas as suas forças para cuidar dos ferimentos de seus companheiros. Sorel duvidava de todos, passou a olhar desconfiado até para sua própria sombra...

Sem mais o que conseguir dos prisioneiros, Mors decidiu desaparecer com as evidências. Se alguém chegasse naquele local iria ver apenas uma multitude de corpos que indicaria uma luta mortal entre um grupo de aventureiros Humanos e uma tribo de Dragonianos. Os pertences do grupo rival foram colocados em um canto e o grupo continuou pelas Cavernas.

Logo encontraram os aposentos do chefe Dragoniano. Sorel usou sua experiência com exploração de cavernas e encontrou um baú cheio de moedas e uma estátua de marfim. Além disso o Anão encontrou uma passagem secreta. Eles decidiram deixar o baú escondido e seguir pela passagem secreta.

Depois de mais duas portas o grupo se encontrou em uma parte diferente das Cavernas. As paredes eram rudimentares e pouco trabalhadas, como uma caverna natural. Seguiram em frente com o Pequenino na vanguarda e Sorel vigiando a retaguarda e seus companheiros.

Não demora muito para eles perceberem que estavam perdidos. Mors insistia que eles já tinham passado por aquele corredor mas Daslo insistia que nunca tinha visto aquelas estalactites. Rufus dizia que aquele lugar tinha um ar esquisito e Sorel só resmungava.

Enquanto discutiam eles ouviram um barulho de asas batendo. Olharam em volta mas não viram nada. Alguém olhou pra cima e deu um grito! Um bando de stirges desceu em carga sobre os aventureiros. A luta foi demorada, mas relativamente fácil. Após algumas stirges abatidas as outras fugiram.

Seguindo em frente, o grupo se viu em uma grande abertura da caverna. Estavam alertas quando um Minotauro atacou Sorel com seus chifres! Para a sorte do Anão, o monstro errou e com golpes bem dados, Sorel e Mors levaram o Minotauro ao chão. Ainda impressionado com a força do monstro Sorel examinou o grande machado de duas mãos e a cota de malha do Minotauro.
Mais adiante o grupo encontrou uma parte escondida da caverna onde o monstro guardava seus pertences. Muito ouro, pedras preciosas e três vidros, cuidadosamente guardados em um cofre. O grupo pega os pertences da besta e parte em busca da saída.

Mas achar a saída não seria tão fácil. Cansado de andar perdido, Daslo decidiu marcar o caminho com pedras e desenhar um mapa. Mesmo assim, após um dia inteiro de busca, o grupo ainda não tinha conseguido achar a saída. Cotradições claras entre o mapa e o que eles viam mostrava que aquele não era um labirinto comum.

Três dias haviam se passado dentro das Cavernas, mal sobrevivendo das poucas rações que eles tinham trazido, quando finalmente, o Pequenino achou a saída do labirinto. A neve do fim do inverno já não cobria mais a floresta ao pé da montanha, mas uma leve neblina ainda gelava os ossos.

A saída do labirinto do Minotauro ficava próxima à entrada da tribo de Dragonianos. Os aventureiros decidiram se apressar para buscar os espólios que eles haviam deixado pra trás. Tudo que eles encontraram foram corpos em putrefação e armas quebradas. Parece que houve mais briga em busca dos tesouros dos Dragonianos. De súbito eles correram para os aposentos do chefe da tribo e seus maiores receios se tornaram realidade. O baú com os tesouros do chefe não estava mais lá...

Desapontados, cansados e esfomeados, os aventureiros se arrastaram de volta ao Forte sem perceber o nascimento das primeiras folhas da primavera.
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O clima de desconfiança ficou bem forte e os jogadores ainda não sabem quem traiu o grupo. O Minotauro caiu mais rápido do que eu esperava. Já o labirinto foi legal, o Daslo é o único personagem com a perícia Navigation (mas com a especialidade errada...) então somente ele tinha alguma chance de achar a saída, mesmo assim foi bem difícil!

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