sexta-feira, 13 de julho de 2012

Forte nas Fronteiras de Abadom – Sessão 8


Jogo do dia 01/07/2012

Personagem (jogador) – pontos:
Daslo Windfeet, Pequenino sobrevivente (Xico) – 196
Mors de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 197
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 207
Coadjuvantes
Sacerdote Rufus, sacerdote de Crezir (NPC) – desconhecido

Nessa sessão tivemos um novo NPC que entrou para o grupo e um pouco de PBeM pré-jogo. Daniel, Gustavo e Xico (agora com uma versão crônica de Mageless Disadvantage) levaram seus personagens para mais uma exploração de cavernas da aventura Forte nas Fronteiras de Abadom.

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Na viagem de volta das Cavernas na semana passada, Wolf se arrastou quieta e cabisbaixa. Dentro de si, um conflito sem fim entre a lealdade e amizade ao resto grupo contra senso sacro de respeito pela vida. Até chegar ao Forte ela toma uma decisão pesada, mas que com muita oração e penitência talvez possa ser aceita por seu deus Crisagom. Na noite de chegada ela anuncia que não vai mais acompanhar o grupo, pois este se entregou ao frenesi da batalha e não segue mais o caminho da honra e justiça. Ela vai orar para que seus amigos reencontrem o caminho certo.
Mors e Sorel não se importam muito com a decisão da sacerdotisa e vão para a taverna ver se encontram algum sacerdote subtituto.

Daslo, no entanto, simpatiza com os sentimentos de Wolf e tenta pedir desculpa pelas atrocidades dos dois guerreiros. Ela aceita, mas diz que o caminho que o grupo escolheu e aquele traçado por Crisagom não são mais compatíveis e que a partida seria inevitável.
Ainda um pouco chocado, o Pequenino volta para a taverna, mas não quer saber de procurar outro sacerdote como alguém que procura por um novo cavalo... Ele prefere afogar as mágoas em vinho e pão.

Os dois guerreiros levam a nova contratação a sério e logo encontram três candidatos: uma mulher guerreira (que simplesmente ignorou a exigência de conhecimentos arcanos do posto), um Dragão Vermelho (um sacerdote guerreiro de Crezir) e um sacerdote de Plandis. Percebendo que a mulher não era capaz de tratar de ferimentos, ela foi rapidamente rejeitada. Furiosa com a decisão ela se retirou para um canto da taverna.
O Dragão Vermelho chamado Rufus impressionou pela sua armadura e sua montante. Foi escolhido em detrimento do louco sacerdote de Plandis.

Depois da usual venda de espólios o grupo parte para as Cavernas. Não sem antes identificar o escudo mágico como sendo um Escudo da Guarda de Abadom---um objeto de grande valor portado pela elite da guarda de Abadom, quande este ainda era um grande e próspero reino. O guerreiro Mors, com a aprovação dos outros, fica com o artefato.

Seguindo pela parte norte do vale, o Pequenino observa guardas Orcs na entrada da caverna. O grupo rapidamente ataca os guardas e os domina. Seguindo um guarda fujão, Daslo se vê em uma copa iluminada por um fogão a lenha. Não passa muito tempo e o guarda volta com o que parece ser toda a tribo Orc! A primeira reação foi se esconder debaixo da mesa, mas ouvindo os gritos de retirada de seus companheiros o Pequenino corre para a saída.
Recuando para a entrada da caverna, o Anão Sorel joga estrepes para retardar os Orcs. Ainda batendo em retirada frente a uma saraivada de flechas Sorel se joga no chão e engatinha entre os corpos dos guardas procurando por seus machados de arremesso.

Na porta de entrada, o escudo de Mors parece um porco-espinho de flechas. O guerreiro, assim como Rufus e Daslo, se prepara para contra-atacar.
A luta se resume em um sangrento corpo-a-corpo. O sacerdote Rufus vai ao chão e é tomado por uma fúria incontrolável. Mors e Daslo vão eliminando fileiras de Orcs. Em um golpe de sorte, um Orc acerta uma flechada em cheio na cara de Sorel. Mas a fortuna sorriu para ambos os lados, porque a flecha é detida pela recém adquirida máscara de proteção que o Anão comprou para seu elmo!

Nem mesmo o grande número de Orcs é páreo para a habilidade e equipamento do grupo. Todos são dizimados.

Investigando mais adiante, o grupo encontra o quarto comunal do que parece ser uma tribo relativamente pobre. Crianças e mulheres se escondendo da luz e com medo dos invasores.
Desta vez, Mors e Sorel controlam seus impulsos assassinos. No entanto, de birra, Sorel arruína os barris de vinho e água com fluídos corporais...

Mais adiante o grupo encontra uma sala com suprimentos e armas. Verificando melhor o Anão encontra três machados de boa qualidade. Mas suas impressões estavam corretas, essa é realmente uma tribo pobre pois encontraram poucas moedas e as armas eram em geral de péssima qualidade.
Rufus faz seu trabalho de cuidar dos feridos (principalmente de si próprio) e todos descansam antes de prosseguir.
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Esse jogo foi uma exceção à regra de que todo jogo tem que ser terminado de volta no Forte. O objetivo da regra era permitir continuidade na história caso um ou outro jogador não pudesse jogar. Mas como esses três jogadores são fieis e assíduos acho que não vai ter problema.

Muito pouco tesouro foi encontrado então esse jogo não rendeu muitos pontos de experiência para o grupo. O que é bom. Acho que os personagens estão evoluindo rápido de mais. Vou frear um pouco esse ritmo e vou distribuir o “+5cp quando um arco de aventura é terminado” com mais parcimônia.

Passei a rolar Hit Location para os ataques dos inimigos. Isso permite passar, as vezes, dos altos níveis de armadura dos PCs e também leva a situações de combate mais interessantes. Mais pra frente vou tentar usar táticas de combate mais avançadas para tornar o combate mais mortal (para os PCs, claro).

Um comentário:

  1. Bom! Maravilha!acho que deveriamos usar mais hit location...ou mirar em outras partes que nao o torso mesmo. ai, apesar da penalidade, se vc errar o ataque por 1 ou 2 vc ainda acerta outra parte do corpo.

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