sexta-feira, 22 de junho de 2012

Forte nas Fronteiras de Abadom – Sessão 7


Jogo do dia 15/06/2012

Personagem (jogador) – pontos:
Daslo Windfeet, Pequenino sobrevivente (Xico) – 184
Mors de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 185
Sorel Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 195
Coadjuvantes
Sacerdotisa Wolf, sacerdotisa de Crisagom (NPC) – desconhecido

Na sétima sessão do Forte nas Fronteiras de Abadom, minha versão da aventura clássica de D&D Keep on the Borderlands, tivemos Daniel, Gustavo e Xico. Flávio não compareceu.
Vamos ao que interessa!

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Sem a ajuda mágica de Donovan, o grupo de aventureiros requisitou os serviços do mago alquimista do Forte para encantar uma pedra com a magia Continual Light. Além disso eles aproveitaram para identificar a varinha e as poções encontradas: uma varinha de paralisia e duas poções de morte! Como o dinheiro que o alquimista ofereceu pela varinha é muito bom (60 m.o.) eles ficam com o dinheiro. Sorel, com a aprovação dos outros, guarda as duas Death Potion. Somando a isso os equipamentos e objetos de valor confiscados o grupo consegue um dinheiro de dar inveja aos outros habitantes do Forte.

De bolsos cheios e com equipamentos devidamente renovados o grupo parte para as Cavernas. Uma rápida olhada nas partes antes visitadas mostra que eles não foram os únicos a passar por lá. A tribo Goblin que eles deixaram viva foi dizimada e todas as armas que restaram no armorial Orc foram levadas. Na primeira caverna ao norte eles já encontram os ladrões: um bando de Goblins com armas Orcs mal ajustadas espera por eles.

A furtividade de Daslo garante um bom reconhecimento dos guardas. Seis ao todo, que são surpreendidos e caem rapidamente. A superioridade do grupo é evidente e mesmo com Mors derrubando sua espada (falha crítica!) e Wolf caindo em um alçapão escondido, o grupo domina seus adversários.

Mas nem só de Goblins vivem as Cavernas. Um grupo de ratos gigantes ataca os aventureiros e um deles consegue morder Daslo, que sente uma certa tontura e garante que a mordida deles não é muito saudável. Sorte que a armadura é grossa! Pensa Sorel enquanto tenta se livrar de um rato preso a sua virilha sem perder a masculinidade...

De dentro da Caverna, em uma parte pouco iluminada, Mors ouve um exército em marcha. O grupo corre para a entrada da Caverna pra não ser cercado (aprenderam =D). Um regimento de Goblins armados com bestas se posiciona na entrada mas são mesmo assim pegos de surpresa. Como um verdadeiro homem-de-ferro, Mors marcha em direção dos Goblins, bloqueando as fracas setas incapazes de perfurar sua armadura de placas.

Seguindo a parede humana, o grupo acaba com todos os Goblins. Apenas Wolf ficou gravemente ferida. Um tratamento de choque de Sorel estabiliza seus ferimentos. Enquanto isso o grupo pondera se não seria melhor dar uma última investida já que aparentemente a maior parte da tribo já foi morta. Todos concordam e partem em direção do líder da tribo e de seus tesouros.

Na sala seguinte o grupo se depara com uma situação familiar: mulheres e crianças Goblins. Mas dessa vez a reação do grupo foi diferente. Para a indignação de Daslo e Wolf, os guerreiros do grupo---Sorel e Mors---mostram seu lado mais negro. Sem nenhum remorso eles massacram todos os Goblins e agem como se fosse a coisa mais natural.

Apesar do choque, Daslo sabe que enquanto estão nas Cavernas eles tem que se proteger e acompanha os guerreiros na busca pelo líder da tribo. Wolf, no entanto, pelos ferimentos e pelo horror da situação fica pra trás.

A batalha contra o líder foi mais rápida do que o esperado. Mesmo com Mors derrubando sua espada de novo (outro erro crítico!) o grupo domina facilmente os Goblins restantes. Essa tribo pareceu muito menor do que as outras e o tesouro juntado pelo líder Goblin também foi muito menor. Mas a perspicácia dos aventureiros identifica uma parede estranha. Com um pouco de esforço eles conseguem abrir a porta secreta que dá para uma cripta. A visão do esqueleto em armadura corroída impressiona os aventureiros, mas nada que alguns segundos sem uma catástrofe não resolva. Junto ao guerreiro morto está um escudo que não foi atacado pelo tempo. O objeto claramente mágico é levado junto com os outros espólios. Parece que este grupo vai virar cliente cativo do mago alquimista.
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Já vou falar na lata: essa sessão não foi muito boa. Os combates ficaram um pouco repetitivos e os detalhes que poderiam deixá-lo mais interessante foram superados muito rapidamente: o veneno dos ratos e a armadilha.
Outra coisa que atrapalhou foi o fato de Mors ser invulnerável aos ataques dos Goblins. Além de alto nível de defesa, a armadura do guerreiro era simplesmente muito mais forte que Goblins de ST 9.

Vou ver como agitar mais o jogo na próxima sessão.

A parte da sessão mais interessante foi o dilema moral. Que aliás, por conta das desvantagens dos dois guerreiros, foi decidido de forma pouco humanista. Isso terá consequências na próxima sessão.

2 comentários:

  1. Acho que vai ficar legal se tivermos monstros mais fortes e em menor quantidade, mas é meio que um chute. =D.

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  2. Pode até ser...e preferência com ajuda de pessoas que não tenham o coração mole!

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