Jogo
do dia 15/06/2012
Personagem
(jogador) – pontos:
Daslo
Windfeet, Pequenino
sobrevivente (Xico) – 184
Mors
de Golat, Humano guerreiro (Daniel) – 185
Sorel
Dortengard, Anão guerreiro (Gustavo) – 195
Coadjuvantes
Sacerdotisa
Wolf, sacerdotisa de Crisagom (NPC) – desconhecido
Na
sétima sessão do Forte nas Fronteiras de Abadom, minha versão da
aventura clássica de D&D Keep on the Borderlands,
tivemos Daniel, Gustavo e Xico.
Flávio não compareceu.
Vamos
ao que interessa!
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Sem
a ajuda mágica de Donovan, o grupo de aventureiros requisitou os
serviços do mago alquimista do Forte para encantar uma pedra com a
magia Continual Light. Além
disso eles aproveitaram para identificar a varinha e as poções
encontradas: uma varinha de paralisia e duas poções de morte! Como
o dinheiro que o alquimista ofereceu pela varinha é muito bom (60
m.o.) eles ficam com o dinheiro. Sorel, com a aprovação dos outros,
guarda as duas Death Potion.
Somando a isso os equipamentos e objetos de valor confiscados o grupo
consegue um dinheiro de dar inveja aos outros habitantes do Forte.
De
bolsos cheios e com equipamentos devidamente renovados o grupo parte
para as Cavernas. Uma rápida olhada nas partes antes visitadas
mostra que eles não foram os únicos a passar por lá. A tribo
Goblin que eles deixaram viva foi dizimada e todas as armas que
restaram no armorial Orc foram levadas. Na primeira caverna ao norte
eles já encontram os ladrões: um bando de Goblins com armas Orcs
mal ajustadas espera por eles.
A
furtividade de Daslo garante um bom reconhecimento dos guardas. Seis
ao todo, que são surpreendidos e caem rapidamente. A superioridade
do grupo é evidente e mesmo com Mors derrubando sua espada (falha
crítica!) e Wolf caindo em um alçapão escondido, o grupo domina
seus adversários.
Mas
nem só de Goblins vivem as Cavernas. Um grupo de ratos gigantes
ataca os aventureiros e um deles consegue morder Daslo, que sente uma
certa tontura e garante que a mordida deles não é muito saudável.
Sorte que a armadura é grossa! Pensa Sorel enquanto tenta se livrar
de um rato preso a sua virilha sem perder a masculinidade...
De
dentro da Caverna, em uma parte pouco iluminada, Mors ouve um
exército em marcha. O grupo corre para a entrada da Caverna pra não
ser cercado (aprenderam =D). Um regimento de Goblins armados com
bestas se posiciona na entrada mas são mesmo assim pegos de surpresa. Como
um verdadeiro homem-de-ferro, Mors marcha em direção dos Goblins,
bloqueando as fracas setas incapazes de perfurar sua armadura de
placas.
Seguindo
a parede humana, o grupo acaba com todos os Goblins. Apenas Wolf
ficou gravemente ferida. Um tratamento de choque de Sorel estabiliza
seus ferimentos. Enquanto isso o grupo pondera se não seria melhor
dar uma última investida já que aparentemente a maior parte da
tribo já foi morta. Todos concordam e partem em direção do líder
da tribo e de seus tesouros.
Na
sala seguinte o grupo se depara com uma situação familiar: mulheres
e crianças Goblins. Mas dessa vez a reação do grupo foi diferente.
Para a indignação de Daslo e Wolf, os guerreiros do grupo---Sorel
e Mors---mostram seu lado mais negro. Sem nenhum remorso eles
massacram todos os Goblins e agem como se fosse a coisa mais natural.
Apesar
do choque, Daslo sabe que enquanto estão nas Cavernas eles tem que
se proteger e acompanha os guerreiros na busca pelo líder da tribo.
Wolf, no entanto, pelos ferimentos e pelo horror da situação fica
pra trás.
A
batalha contra o líder foi mais rápida do que o esperado. Mesmo com
Mors derrubando sua espada de novo (outro erro crítico!) o grupo
domina facilmente os Goblins restantes. Essa tribo pareceu muito
menor do que as outras e o tesouro juntado pelo líder Goblin também
foi muito menor. Mas a perspicácia dos aventureiros identifica uma
parede estranha. Com um pouco de esforço eles conseguem abrir a
porta secreta que dá para uma cripta. A visão do esqueleto em
armadura corroída impressiona os aventureiros, mas nada que alguns
segundos sem uma catástrofe não resolva. Junto ao guerreiro morto
está um escudo que não foi atacado pelo tempo. O objeto claramente
mágico é levado junto com os outros espólios. Parece que este
grupo vai virar cliente cativo do mago alquimista.
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Já
vou falar na lata: essa sessão não foi muito boa. Os combates
ficaram um pouco repetitivos e os detalhes que poderiam deixá-lo
mais interessante foram superados muito rapidamente: o veneno dos
ratos e a armadilha.
Outra
coisa que atrapalhou foi o fato de Mors ser invulnerável aos ataques
dos Goblins. Além de alto nível de defesa, a armadura do guerreiro
era simplesmente muito mais forte que Goblins de ST 9.
Vou
ver como agitar mais o jogo na próxima sessão.
A
parte da sessão mais interessante foi o dilema moral. Que aliás,
por conta das desvantagens dos dois guerreiros, foi decidido de forma
pouco humanista. Isso terá consequências na próxima sessão.
Acho que vai ficar legal se tivermos monstros mais fortes e em menor quantidade, mas é meio que um chute. =D.
ResponderExcluirPode até ser...e preferência com ajuda de pessoas que não tenham o coração mole!
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