A emboscada se deu nas margens norte de um rio, na saída de uma ponte. Havia orcs do outro lado da ponte, que com a agitação do combate atravessaram a mesma buscando vingar os companheiros recém assassinados.
Porém, simultaneamente surgiu ao sul a figura de dois mercenários errantes. Eram Gaius, um ex cavalheiro de Verrogar e Portus, seu criado. Por não ser da região, Gaius não partiu do pressuposto que os orcs poderiam atacá-lo, mas manteve a guarda alta mesmo assim. Os orcs tentaram se defender das duas frentes de inimigos, e ao longo do combate um deles conseguiu soar um chifre. Porém, foram derrotados, e inteligentemente, os aventureiros decidiram abandonar o local antes que os reforços inimigos chegassem.
Alef fez questão de cortar a cabeça de alguns orcs para levar a Guilherme e provar seu argumento anteriormente posto, o que causou repulsa por parte dos agricultores encontrados ao longo do caminho nas fazendas lindeiras a Riacho do Leste.
Chegando na cidade, Guilherme os recebeu cordialmente, e desculpou-se de não ter acreditado antes na ameaça tão iminente. Disse que as cabeças de orcs eram desnecessárias, pois seus guardas enviados já haviam confirmado a palavra de Alef. Via-se, nitidamente, que a presença dos monstros preocupava a muito Guilherme.
Como chegaram após o por do sol, não conseguiram se encontrar com Juan para visitar Arnolf. Ficou para o dia seguinte, no qual pela manhã todos se dirigiram à loja do mesmo. Ao ser questionado por Gaius, Juan disse que sua missão era a mesma atribuída aos anões..escoltar a filha de Arnolf. O pagamento, de 150 peças, era muito baixo, e ao ser questionado por Gaius, Juan explicou que não havia perigos nas redondezas e que na verdade estava pagando ao grupo simplesmente para caminhar ao lado da moça. Houve um desentendimento entre Juan e Gaius quanto à presença de orcs na região, pois Juan, neste presente momento, não sabia ainda da aparição dos monstros.
A conversa foi interrompida por um garoto vestido em informe oficial, o qual convocava uma assembléia de urgência dali uma hora aproximadamente. Os aventureiros perceberam que, curiosamente, os preços na loja de Juan estavam muito abaixo do mercado.
Decidiram todos esperar pela reunião, com excessão de Gaius, que suspeitou de uma possível trama entre Juan e os orcs. Durante a assembléia, Gaius entrou furtivamente na loja de Juan em busca de provas. Arrombou a porta do escritório e roubou os livros que achou pertinente. Por pouco não foi pego. Após fugir do local, levou os livros para Portus, que sabia ler, e passou o resto do dia procurando informações nos mesmos que expusessem Juan, infrutiferamente. Os livros continham meras informações de contabilidade.
Na assembleia, Guilherme e Mehaldin (um senhor de barbas e cabelos brancos, aparentemente um missionário oficial da vila) comunicaram toda a comunidade da presença de orcs na floresta, e pediram que os camponeses evitassem circular próximos à mesma. A notícia abalou a população, e houve certo rebuliço entre as autoridades e os camponeses.
O problema era a urgência de enviar um mensageiro à capital pedindo reforços, sabido que em Riacho do Leste não havia guarda local em função da pacateza da vila. Apenas os aventureiros poderiam cumprir tal missão, porém, ao sair da vila, deixariam a mesma desprotegida. Mais tarde, descobririam que seria impossível levar a filha de Arnolf ao casamento como Juan desejava, pois a urgência da mensagem à capital não permitiria que eles voltassem a tempo do casamento, dali 4 dias.
Depois de muita diplomacia, Alef, Kris, Kolster e Wornak aceitaram acompanhar Mehaldin, que se ofereceu para ir como mensageiro em troca de um cavalo cada. Guilherme colocou a proposta para a população, que aceitou em boa maioria.
À tarde, foram à casa de Juan conhecer sua família e a noiva a ser encontrada. Dadas as urgências anteriormente apresentadas, propuseram que Arnolf deixasse sua filha partir junto ao mensageiro no dia seguinte com o grupo. Porém, Arnolf defendeu as tradições morais de que não era praxe que o noivo visse a noiva antes da data do casamento, o que poderia trazer má-sorte. Mudar a data do casamento era impossível, não havia tempo para avisar os convidados. A questão do casamento ficou sem ser resolvida.
Após um rico almoço na casa de Juan, voltaram à taverna no cair da tarde. Encontraram alguns fazendeiros, não muito simpáticos, comentando algo sobre a briga de dois dias atrás. Ao conversar com Wolf, dono da estalagem dos quarto ventos, Alef descobriu algumas informações importantes sobre a cidade.
Certa noite na taverna, Arthur, filho de Fernando, rapaz forte com má fama de briguento e arruaceiro, agrediu Felipe, filho de Juan. Como Fernando é um comerciante próspero e influente politicamente no reinado, Guilherme tem receios de tomar providências quanto à Arthur. Juan tentou encorajar Guilherme a tomar uma atitude, e sem sucesso, foi conversar com o próprio Fernando. Os dois se desentenderam...e dizem as más linguas que os baixos preços da loja de Juan são uma retaliação comercial a Fernando.
Interessado pela fama de Arthur, Alef foi à loja de Fernando tentar conversar com o rapaz, mas não o encontrou lá. Aparentemente, Ferenando confundiu Alef com algum garoto filho de agricultor das redondezas. Alef pediu a Fernando que Arthur o procurasse na taverna assim que voltar.
Voltaram para a taverna ao cair da noite.
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