segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Reporte de sessão, Tagmar

Ontem jogamos uma nova aventura em Tagmar. Conforme o fluxo dos encontros pode virar campanha.

     Em determinada floresta em Tagmar, cujo nome não vem ao caso, as estradas formam um complexo labiríntico perigoso para qualquer andarilho despreocupado que acidenta-se pela região. Com a colonização humana recente, as revoltosas estradas foram mapeadas e marcadas com placas e sinalização para evitar que os viajantes se perdessem.
     Kris, o escudeiro andante, e Alef, um jovem de 16 anos de passado desconhecido, viajavam por uma das estradas dessa floresta, quando se deparam com uma bifurcação, que, desigual às anteriormente encontradas, diferenciava-se pela placa de sinalização depredada ao chão.
     Como a estada que dirigia-se ao norte indicava maior uso, seguiram pela mesma, quando pouco a frente, logo após uma ponte, depararam-se com um anão guerreando com 3 orcs, seu companheiro estendido sobre o chão, vítimas de uma emboscada.
     Ajudaram o anão a derrotar seu inimigo e curaram seu companheiro, formando uma aliança na viagem até a vila de Riacho do Leste, destino comum a todos aventureiros. Os anões eram Kolster e Wornak, e explicaram haver recebido uma proposta de serviço de um comerciante da vila, por isso seguiam para Riacho do Leste. Kolster conhecia bem a floresta e a região e pôde guiar o grupo apesar das placas quebradas encontradas pelo caminho, cuja recincidência era frequente.
     Ao chegar na cidade, a força do hábito os levou a taverna mais próxima, onde degustaram de boa comida e presenciaram uma briga inútil. Pernoitaram. No dia seguinte perceberam que na mesma taverna hospedavam-se outros viajantes de caravana, transportadores de mercadorias entre a vila e a capital. Ao conversar com um deles, objetivando alerta-lo do perigo de se encontrar orcs na estrada, Alef recebeu uma gorjeta de recompensa, e a proposta de contratar seguranças para a caravana do mercador, posto que o mesmo não poderia confiar nas aparências recém apresentadas.
     Logo após, procuraram o comerciante que oferecera serviço aos anões, Juan. Receberam a proposta de escolta da filha de um amigo pessoal de Juan que iria se casar em outra vila. Juan combinou de apresenta-los ao mesmo após fechar sua loja, ao final do crepúsculo.
     Enquanto isso, o grupo preocupou-se em conhecer a vila e informar a guarda local da presença de orcs, fato incoerente com a realidade da região conhecida pela tranquilidade e segurança. O chefe da guarda, Guilherme, estranhou quatro loucos adrentarem seu escritório para relatar fato esdrúxulo, e resolveu investigar. Enviou três soldados à floresta, os quais o grupo fez questão de acompanhar, com excessão de Wornak, que ainda se encontrava em más condições e ferido.
     Curiosamente, encontraram orcs no mesmo ponto de emboscada do dia anterior, porém as manchas de sangue do combate do dia anterior haviam desaparecido. Como os guardas enviados eram meros agricultores portando espada, e mostravam claro medo face à presença dos monstros, Kris e Alef os enviaram de volta a vila para comprovar o fato relatado ao comandante, e decidiram enfrentar os orcs por si, os quais mataram em uma emboscada, com a excessão de um fugitivo.

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