O grupo se distancia dos portões
de Cyrodiil e avança pelas montanhas. Algumas horas depois, exaustos e com
frio, param para descansar debaixo de um abrigo feito por grandes rochas.
Ascendem uma fogueira e fazem revezamento de vigia.
Por volta das cinco da manhã,
Forgath e Taylor são acordados pelos gritos de Ogmaug Trollsbane – “TROOOOOLLLLL”
e a última coisa que enxergam é sua silhueta entrando névoa a dentro. A dupla
levanta assustada e percebe que estão envoltos em uma névoa espessa e estão
sozinhos. Por instinto, levantam e seguem o caminho de Ogmaug, mas logo param
na beira da estrada.
Com a visão totalmente obstruída pela
neblina, Taylor põe as mãos no ombro de Forgath e ambos caminham juntos
procurando os nórdicos. Logo percebem que estão sozinhos, que não ouvem nada,
nem passos nem gritos, apenas a própria respiração e o crepitar da fogueira. Assustados,
começam a olhar em meio a Bruma e enxergar vultos caminhando.
Os vultos eram translúcidos,
foscos, brancos, mas com atenção e proximidade era possível distinguir alguns
detalhes. Elfos, anões, halflings, guardas e mercadores, todo tipo passava pela
estrada, para cima e para baixo. Era como a visão de tempos passados, onde a
estrada era uma conexão muito usada entre Cyrodiil e Skyrim. Forgath confirmou
a ideia de que os vultos imagens de outrora ao reconhecer um brasão, de um
reinado já findado, em meio a multidão de vultos. Assustados, a dupla retorna
para perto da fogueira.
Após algumas horas, com o raiar
do sol, a névoa começa a dissipar e os vultos vão ficando indistinguíveis em
meio ao branco da neve. A dupla discute o caso e decide seguir caminho para
Skyrim. A caminhada foi tranquila, com pausa para provisão e descanso sem
sustos. A noite a dupla procura uma pedra adequada para um abrigo em meio a neblina.
Taylor concentra seus poderes
além de seu limite conhecido e consegue moldar um abrigo com terra e pedra. Em
meio a seus feitios, consegue ver um vulto de Bjorne, porém, menos fosco e mais
corado, quase real. Percebe que Bjorne apareceu enquanto conjurava uma de suas
piromancias e tenta do mesmo método, conjurando suas magias de luz. Fica claro
nesse momento que no meio daquela neblina, cujo mana era abundante, a
precipitação mágica quebrava as barreiras dimensionais e proporcionava uma
visão além dos sentidos comuns. Por um breve momento Bjorne e Taylor se
comunicam, apenas visualmente. Bjorne sinaliza para a estrada, na direção de
Skyrim, parece cansado, mas disposto a seguir.
Na manha seguinte caminham até
meio dia, quando encontra um local claramente usado para descanso de viajantes.
Um desenho de pedras, com mesa e cadeiras. A dupla senta para comer e descansar.
Taylor imagina que Bjorne pode ter tido a mesma percepção e conjura suas magias
de luz. Por sorte estava correto e Bjorne responde com um de seus
encantamentos, porém sua cara era de estafa física total e ele parece cair
sobre a mesa.
Preocupado, Taylor se esforça ao máximo
e realiza um feitiço para enviar suas energias para o velho nórdico e com uma
capacidade mágica inegável, é capaz de transferir suas energias pela conexão
mágica, sem contato físico. A sombra de Bjorne se levante e ele parece capaz de
seguir a viagem.
No meio da tarde o tempo fecha e
a neblina volta mais cedo. Em pouco tempo chegam a uma bifurcação. Um dos caminho
segue a estrada para Skyrim enquanto a saída para esquerda leva a uma Igreja,
que parece ter servido, em outros tempos, como parada de viajantes durante a
viagem. Intrigados pela altura da torre do sino e imaginando que possam ter uma
visão do local, a dupla segue para a igreja e entra pela porta da frente.
Ao entrarem percebem que o local
está abandonado a séculos, como esperado. Porém mostra sinais intensos do uso
que sofreu, com o chão de pedra e os bancos bem marcados. Mais espantoso é
ouvir um coral cantando, eco de tempos passados. A igreja possui dois salões no
andar de baixo, um de entrada e outro principal, comum altar e um báu, não
muito alto, porem largo e comprido. No meio do salão está, de pé, uma armadura
montada em um esqueleto. De grande porte, parece ser maior do que os grandes
nórdicos que os acompanhavam, talvez mais de dois metros e dez de altura. A
armadura é feita de um metal negro, bem como seu grande escudo e espada, dando
um aspecto sinistro. Na lateral direita existe uma porta de saída e na esquerda
uma escada de acesso ao segundo andar.
No segundo andar é possível ver todo
o salão principal da igreja. Sobre a área correspondente ao salão de entrada,
existem duas pequenas salas, uma sendo apenas um quarto vazio e a outra sendo o
acesso para o telhado. De volta a área correspondente ao salão principal, no
segundo andar, existe um corredor de acesso para os fundos, porém parece que
foi abandonado, estando com a parede selada por tábuas improvisadas.
Taylor sobe as escadas para o
telhado e percebe que o acesso ao sino é por cima do telhado, sendo necessário
andar até o outro lado para entrar na torre. Antes de atravessar o portal para
o telhado, percebe uma pequena inscrição no chão, aparentemente mágica e
antiga, lembrando runas ou algum símbolo antigo. Forgath acredita ser a marca
dos Cavaleiros do Sol, uma ordem extinta a diversas gerações, cuja figura ele
acredita ter avista alguns dias antes, quando dormiram em Toadstool Hollow.
Decididos a não interagir com
aquele antigo encantamento, atravessam para o telhado, onde podem avistar que a
torre é ornamentada com quatro gárgulas. Dois, mais precisamento, já que os
outros dois estão destruídos. Após andar alguns metros no telhado, Taylor
percebe que um dos Gárgulas não é apenas uma estátua imóvel, já que parece
estar acordando...
Resumo da quarta sessão:
TIME:
TIME:
2 dias de jogo se passaram. Mais exato, foi terminado o dia
da sessão anterior, e dormido duas noites, estando agora no final da tarde do
segundo dia.
LORE (Artefatos/símbolos/heráldicas...)
1-
Visões dos tempos através das Brumas.
Identificação de heraldicas antigas. (1XP)
2-
Ação da mágia e link entre as dimensões.
Interação com Bjorne. (1XP)
3-
Exploração da igreja. (1XP)
Participação = 1 XP
Total 4XP
Nenhum comentário:
Postar um comentário